Faltam.....

PSDB vai acabar com PAC e vai reduzir investimentos.

Em entrevista nas páginas amarelas da revista VEJA da última semana, o presidente do PSDB entre muitas afirmações, diz que:
"Se ganharmos agiremos  rápida e objetivamente. A forma de fazer SERÁ DISCUTIDA NO MOMENTO ADEQUADO. Haverá um Ministerio do Planejamento que realmente planeje e não o desatre que está aí hoje. O PAC não se realizou. Não há prioridades só números inflados. Apenas os projetos eleitoreiros, os que tê padrinhos políticos, estão andando. As estradas estão esburacadas, os aeroportos estão na imininência de outro apagão, a infraestutura de transportes, como os portos, foi entregue a políticos e a grupos de pressão.
Isso é o PAC na relaidade - E NÓS VAMOS ACABAR COM ELE."

Observem que ele minimiza TODAS as iniciativas do PAC. Chama de eleitoreira e entregue a apadrinhados. Na verdade nós todos sabemos que estas obras estão entregues a prefeitos e governadores (inclusive os dos partido dele o PSDB). Acusa de inoperância, desqualifica e diz CLARAMENTE NO FINAL O QUE VAI  E QUER FAZER, que é ACABAR COM O PAC. Dissimula o tempo todo, atacando problemas que ELES deixaram para o governo LULA, como, estrdas esburacadas, aeroportos e os portos (hoje expostando como nunca) abandonados e tudo o mais. Querem voltar para ACABAR COM O QUE REALMENTE FUNCIONA. E observem que abre dizendo "será discutido no momento certo! ou seja, DEPOIS DAS ELEIÇÕES. Vão prometer MUNDOS E FUNDOS e nada vão fazer.
Também fala de mudanças econômicas e volta com a cantilena neoliberal de "rigoroso ajustes das contas públicas". TODOS nós sabemos o que significa isso.
- Mais impostos
- ARROCHO SALARIAL (temos hoje aumento real de salário mínimo, e um dos maiores da história do Brasil)
- PRIVATIZAR O QUE FALTA.
Isso é o "ajustes das contas públicas".
Diz também que a máquina politica não foi usada como agora. Chama de máquina politica o desempenho de LULA e diz que não houve em 2002.
Nem poderia haver. FHC tinha a pior avaliação de um governo, que saía. Nem Sarney, nem Collor foram tão ruins com o "principe do sociólogos".
Leiam, percam um pouco de tempo e leia. É tão ruim e ridicula que ocupou apenas três páginas amarelas.
A própria VEJA deve ter tido vergonha de por mais.
Ridiculo, soberbo, e PRECONCEITUOSO.  Diz que LULA governou com mãos sujas, num duplo sentido, já que LULA é Torneiro Mecânico e sujava as nãos, enquanto trabalhava. FHC sim, tem nas mãos, sangue do povo brasileiro, pela entrega da VALE, e quase entrega da PETROBRÁS.
Por não ter anistiado quem tinha anistia da Lei 8.878/94. Tem nas mãos sangue do povo brasileiro que ele deixou a mingua, sem luz, estradas, empresas estatais, etc.
Mas vamos comparar. Vamos mostrar quem fez realmente. Vamos mostrar o que um governador e um partido a 8 anos no poder é incapaz de resolver o problemas das enchentes (S. Paulo).
Vai ser a "Dama de Ferro Brasileira contra o "Zé Chirico ALAGÃO" de S, Paulo.
Paulo morani
12 de janeiro de 2010
Atenção! Estão querendo CALAR a BLOGOSFERA. Denuncie! O MPE de S. Paulo quer dar o pontapé inicial para CONTROLAR a BLOGOSFERA! NÃO PASSARÃO

E LULA engoliu a oposição...

A política brasileira produziu um fenômeno único na América Latina e talvez no mundo: o carismático presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua administração, que gozam de 84% de popularidade depois de seis anos de governo, engoliram a oposição. E não o fizeram com métodos antidemocráticos, mas sim apropriando-se de suas bandeiras. Já se sabia que Lula é um gênio político, que soube vencer as reticências no núcleo do seu próprio partido, o Partido dos Trabalhadores. De fato, dispõe-se a eleger uma mulher, a ministra Dilma Rousseff, como sua sucessora na candidatura à Presidência em 2010, apesar de ela nunca ter disputado eleições e não ser um personagem excessivamente grato ao PT. Mas o que ninguém jamais imaginou é que ele seria capaz de eliminar democraticamente a oposição. Tanto a de direita como a de esquerda.

Como conseguiu? Com uma política que, pouco a pouco, foi escavando o chão sob os pés dos seus opositores.

Cortou as asas da direita mediante uma política macroeconômica neoliberal que está lhe proporcionando bons resultados nestes momentos de crise financeira mundial graças às reservas acumuladas.

Ao mesmo tempo, pôs rédea curta nas pretensões de alguns dos movimentos sociais mais radicais, como o dos Sem Terra (MST), cujas ações têm criticado tachando-as de ilegais e instando-os a respeitar a lei em vigor.

E manteve uma política de meio ambiente das mais conservadoras, algo que agrada aos latifundiários e aos grandes exportadores, que formam o núcleo mais direitista do Congresso.

Também freou as esquerdas. Conseguiu fazer calar a esquerda minoritária com uma política voltada para os estratos mais pobres do país, o que fez com que seis milhões de famílias passassem às fileiras da classe média baixa, abandonando seu estado de miséria atávica.

Abriu o crédito aos pobres, que agora, com pouco dinheiro, podem abrir uma conta no banco e ter um cartão de crédito - o que os converte em partícipes da roda da economia nacional.

Para a outra esquerda, a moderada, também tornou as coisas difíceis. Hoje em dia, para o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), a agremiação oposicionista com maiores possibilidades de ganhar as próximas eleições porque conta com dois grandes candidatos (os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves), é mais difícil fazer oposição. Os dois aspirantes do PSDB sabem que não poderão ser eleitos contra Lula. Por isso, só falam, como acaba de fazer Aécio Neves, de uma era "pós-Lula", com um projeto de nação que aporte algo novo ao projeto do presidente, que já goza do consenso da grande maioria do país.

Desde o primeiro dia de sua chegada ao poder, Lula tem mantido Henrique Meirelles, do PSDB, como presidente do Banco Central. Conservou e ampliou o projeto social "Bolsa Escola", criado pelo PSDB, batizando-o como "Bolsa Família". Esse plano ajuda hoje 12 milhões de famílias e nenhum partido da oposição se atreveria a criticá-lo. Desde seu primeiro mandato, Lula não só demonstra ter sabido congregar apoios de 12 partidos ao seu governo, como até o momento logrou manter amizade com os candidatos opositores Serra e Neves.
Ambos, além disso, desfrutam de boas relações com o PT, e inclusive não descartam governar junto ao partido de Lula se chegarem ao poder.

Mas não há realmente espaço para a oposição no Brasil? Porque, se assim fosse, haveria quem considerasse isso um grave obstáculo para uma autêntica democracia. Poderia haver, segundo vários analistas políticos, como Merval Pereira, mas o problema está no fato de que a oposição se assustou com a popularidade de Lula. Há até políticos opositores, sobre tudo dos governos locais, que buscam uma foto junto a Lula para ganhar pontos com seu eleitorado.

Se a oposição desejasse, dizem os especialistas, poderia exigir de Lula que levasse a cabo as grandes reformas de que este país ainda necessita para decolar na cena mundial, como a reforma política (é possível governar com 30 partidos no Congresso?); a fiscal (Brasil é um dos países com maior carga tributária: roça os 40%); a de Segurança Social (Lula só a realizou em parte e, apesar de um escândalo de subornos a deputados para que votassem a favor, ficou pequena); a agrária (não saiu do papel); a da educação (no Brasil ainda não é obrigatório o ensino secundário e a qualidade deste é considerada como das piores no mundo); e, por último, a penitenciária (os suicídios dos presos aumentaram no ano passado em cerca de 40%).

Artigo publicado no jornal El Pais
JUAN ARIAS é jornalista.
© El País.

Agradecimentos!

Agradeço, de coração, a comadre Ozita e a meus irmãos Ruth Helena e Walter Vaz Jr. pelo apoio, no Encontro Estadual. Walter fotografou e Ruth filmou. Sem eles não seria possível tudo o que está aqui no blog!
Bjs e valeu!