tag:blogger.com,1999:blog-7334365159313568452024-03-13T02:11:30.663-03:00Blog do Paulo MoraniSe você confia, entre nesse blog também!Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comBlogger131125tag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-73741872808766914612010-11-25T21:12:00.002-02:002010-11-25T21:12:14.138-02:00Mídia quer pautar Dilma<h3 class="post-title"> <a href="http://www.paulomorani.com/2010/11/midia-quer-pautar-dilma.html"></a> </h3><div class="post-body" id="post-8731290685936845544"><style>
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</style> <h1> </h1><h3> <div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"> <img height="137" src="http://app.todarede.com/sendbox/imagex2.0/?width=500&image=VOnxeoXBlfe4J6VRTDD4B2AhEpQW1QLghQTVAOyD&idc=S3D443K362K5J5K1Z90ED3I8U764T89OX9008238C" width="200" /></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify;"> <span style="font-size: x-small;">A grande mídia, como defensora dos interesses de mercado, já tenta criar uma agenda para Dilma Rousseff, estabelecendo medidas que a nova presidente deve tomar em nome de uma suposta responsabilidade fiscal. O Globo, por exemplo, determinou em editorial, que no início de 2011 a taxa básica de juros, de 10,75%, que leva aos maiores juros reais do mundo, deverá subir para conter pressões inflacionárias. E sentencia que Dilma, “pela experiência obtida no governo Lula, tem condições de ser aprovada neste primeiro teste.”</span></div></h3><div> </div><h3> <div style="font-weight: normal; text-align: justify;"> <span style="font-size: x-small;">Aprovada por quem? Só se for pelos interessados em taxas de juros elevadas que aumentam os seus ganhos. A mídia, que ecoa a voz do mercado, tenta imputar à nova presidente a imagem de que a responsabilidade está em praticar as políticas que interessam aos investidores e não à maioria da população. Neste sentido, os desenvolvimentistas são apresentados como gastadores e os ortodoxos, como prudentes. Defende-se a política do crescimento baixo, incapaz de lidar com as necessidades do país e repudiada pela população nas três últimas eleições presidenciais.</span></div></h3><div style="text-align: justify;"> </div><h3> <div style="font-weight: normal; text-align: justify;"> <span style="font-size: x-small;">A escolha do futuro presidente do Banco Central virou um prato cheio para o mercado expressar seus interesses via colunas e editoriais da grande imprensa. Todos incensam o atual presidente que se vai e destacam que o fundamental é manter a autonomia do Banco Central. Repetem o modelo que transforma a autoridade monetária em figura tão importante quanto o presidente da República e que coloca a economia à frente da política. O presidente do BC pode ser um técnico e sua soberania tem que estar subordinada aos interesses maiores do país. Sua opinião de técnico sempre será levada em conta, mas jamais pode ser a única e última palavra. Isso não significa interferir nas avaliações do Banco Central a bel prazer, mas discuti-las politicamente, como deve ser feito em relação a qualquer medida que envolva os interesses maiores da nação.</span></div></h3><div style="text-align: justify;"> </div><h3> <div style="font-weight: normal; text-align: justify;"> <span style="font-size: x-small;">Dilma já garantiu que vai manter o essencial do atual modelo econômico, como o regime de metas de inflação, mas também anunciou que um de seus objetivos é reduzir a taxa real de juros (descontada a inflação) a um patamar em torno de 2% contra os atuais 5,3%. Isso não fere a responsabilidade fiscal, porque não seria alcançado pelo peso da caneta e sim por políticas de crescimento da economia, com redução da meta do superávit primário, o que já começou a ser feito, e da relação dívida/PIB.</span></div></h3><div style="text-align: justify;"> </div><h3> <div style="font-weight: normal; text-align: justify;"> <span style="font-size: x-small;">O discurso da mídia é alarmista e forçado. Os índices inflacionários são alardeados como doenças gravíssimas e os remédios apregoados para seu tratamento são os mais amargos. Mas nada está fora de controle no país. A inflação estimada pelo próprio mercado para 2011 (5,15%) deverá ser inferior à de 2010 (5,58%), comportando perfeitamente a união de crescimento com inflação sob controle. Usa-se o fato de a inflação ficar acima do centro da meta (4,5%) como um problema grave, quando o regime de metas trabalha justamente com uma banda que permite oscilações de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, sem que a meta seja descumprida.</span></div></h3><div style="text-align: justify;"> </div><h3> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: x-small;"><span style="font-weight: normal;">A inflação registrada agora pelo IPCA-15, similar a outras verificadas ao longo de 2010, é caracterizada por fatores sazonais e os preços tendem a ceder nos próximos meses. O papel do mercado é elevar os juros no mercado futuro e pressionar por ajustes fiscais, rentáveis para as aplicações de seus clientes. O do governo é saber que além do mercado existem vidas, necessitadas de mais investimentos públicos e de maior crescimento para se manterem com dignidade e contribuírem, com seu suor, para o desenvolvimento do país </span></span></div><div style="text-align: justify;"> Mair Pena Neto<span style="font-size: x-small;"><span style="font-weight: normal;"> </span></span></div></h3></div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-84560928743563764082010-11-19T13:08:00.001-02:002010-11-19T13:08:46.603-02:00Rende mais, por dinheiro nas mãos dos mais pobres!<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 15pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo4wVMopXcHCg9P-RY8O7eR0nmfznbFNkuZhjiNckqtIrmIM44-3oIJL-eJS8q_kHpTUp41TKY8RnDbiTPXKpi6Lo-ahP3QvnmZDpbJ_nPbwK9kGKwPVdXbPoB-FJpkRErDALESmJ-sEw/s1600/LULA+E+economia+solid%25C3%25A1ria.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo4wVMopXcHCg9P-RY8O7eR0nmfznbFNkuZhjiNckqtIrmIM44-3oIJL-eJS8q_kHpTUp41TKY8RnDbiTPXKpi6Lo-ahP3QvnmZDpbJ_nPbwK9kGKwPVdXbPoB-FJpkRErDALESmJ-sEw/s320/LULA+E+economia+solid%25C3%25A1ria.JPG" width="320" /></a><span style="font-size: small;"><b><i><span style="color: red; font-family: "Verdana","sans-serif";">Para não ficar “atrofiado como EUA e Europa” o povo tem que ter “prata e consumir”, defende o presidente</span></i></b></span></div><div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 15pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O presidente Lula afirmou na quarta-feira (17), durante o 2º Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, em Brasília, que se o país investisse as suas reservas internacionais nas cooperativas teria um rendimento muito melhor do que recebe do Tesouro Americano. Ele destacou o forte crescimento do mercado de crédito no Brasil, especialmente para a população mais pobre. Segundo Lula, os bilhões já emprestados dão um volume maior do que as reservas internacionais brasileiras, que estão acima de US$ 280 bilhões. E, dirigindo-se ao presidente do BC, ele disse: “Aliás, Meirelles, as reservas estão rendendo pouco, com essa política americana. Vamos emprestar para cooperativa que rende mais”.</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> <a name='more'></a></span></span></div><div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 15pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em seu discurso, o presidente enfatizou a importância de se emprestar recursos para os mais pobres, salientando que isso ajuda muito o Brasil a se desenvolver. Segundo Lula “poucos recursos nas mãos de muitas pessoas geram distribuição de renda e mais desenvolvimento, enquanto muito dinheiro na mão de poucas pessoas gera concentração de renda”. “Então, Meirelles, a palavra-chave é essa: quer que o país cresça, se desenvolva, consuma e não fique atrofiado como EUA e Europa, dê prata na mão dos pequenos”, disse o presidente, dirigindo-se ao presidente do Banco Central.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 15pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br />
De novo dirigindo-se ao responsável pelo Banco Central, o presidente indagou: “você sabe quanto era o crédito, no Brasil inteiro, quando nós chegamos, Meirelles? Em 2003? Pode pegar março de 2003”. E respondeu logo em seguida: “O crédito disponibilizado no Brasil inteiro era de apenas R$ 380 bilhões”. “Hoje, só o Banco do Brasil deve ter 380 bilhões. E o Brasil tem mais de R$ 1 trilhão e 600 bilhões hoje, de crédito disponibilizados”, informou Lula.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 15pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ele disse que o crédito no Brasil era reduzido e destinado a um número muito restrito de pessoas antes de seu governo. “Houve um tempo em que a moda era não emprestar, e se tivesse que emprestar, era melhor emprestar muito para um só, porque sentava lá o cidadão na frente do gerente, conversavam, trocavam charutos e pegavam... do que atender um monte de capiau de sandálias havaianas, que ia lá pegar R$ 500,00, R$ 50,00, R$ 200,00, R$ 20,00, R$ 30,00”, assinalou.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 15pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ao destacar a importância da ampliação do crédito, Lula citou bancos - como o Banco Palmas, de Fortaleza - com empréstimos de R$ 20,00 e disse que “a primeira coisa que o cidadão iria pensar era o seguinte: bem, R$ 20,00 é tão pouco que eu dou mais de gorjeta depois que eu tomo o meu uísque, é muito pouco”. “Ele não percebe que para alguns R$ 20,00 não é nada. Mas, para uma pessoa que levanta de manhã, olha para o fogão, não tem feijão, não tem leite, não tem manteiga, não tem farinha, não tem nada para comer, R$ 20,00 dá para a pessoa entrar em uma bodega e fazer a festa pelo menos pelos próximos dez dias”, salientou Lula.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 15pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">“Agora”, prosseguiu Lula, “chegue no Banco Central, aqui em Brasília, chegue na Avenida Paulista, com o Roberto Setúbal, chegue com o Trabuco, no Bradesco, ou com qualquer outra pessoa, na Avenida Copacabana, na Boa Viagem, e vá a uma reunião de executivos e fale que tem um banco neste país que tinha como crédito máximo R$ 20,00”. “É essa dimensão de importância que as pessoas perdem”, enfatizou. “É essa dimensão de valor das coisas pequenas que nós vamos perdendo na hora em que a gente vai se achando importante, sobretudo quando a gente chega a cargo de prefeito, a cargo de governador, a cargo de presidente, de ministros, de instituições financeiras, porque nós lidamos com muitos bilhões, os tostões passam de lado”, prosseguiu. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: normal; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 15pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">“Na alta roda, uma pessoa pode dever 2, 3 bilhões, quanto mais deve, mais chique é, não é? É verdade. Ou seja, eu ouvi do companheiro Gilson (Gilson Bittencourt, integrante do ministério da Fazenda) uma frase que dizia o seguinte: “Tem determinados setores que tem duas alegrias no Brasil. Uma quando consegue tomar o dinheiro, e outra quando não paga”. “Os pobres pagam, e pagam, e pagam de verdade. Então, eu acho que esse encontro aqui é um marco, Meirelles, no que pode acontecer no Brasil daqui para frente”, afirmou Lula. “Quantas pessoas precisam apenas quem sabe de 50, de 100 ou de 150 (reais) até o primeiro passo. Quantas?. E quantas vezes a gente vê nos jornais pessoas que tiveram acesso a bilhões e bilhões e bilhões e que não geraram quase que emprego, que quebraram e que nós fomos obrigados a sair correndo atrás do prejuízo. Quantos?”, questionou. </span></span></div><div style="color: black; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; line-height: 115%;">Na posse do novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, também na quarta-feira, o presidente Lula afirmou que as políticas de desvalorização do dólar pelos EUA e a reação da China, desvalorizando também a sua moeda, está preocupando o governo. “Tenho conversado com a Dilma. Estamos trabalhando preocupados com o que está acontecendo nos EUA e na China. O fato de duas economias como a China e os Estados Unidos tentarem fazer sua competitividade desvalorizando suas moedas não é correto e não é justo”, criticou o presidente, garantindo que o governo vai ficar atento à questão cambial.</span></span></div><b><span style="color: navy; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;"> </span></b>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-85424229353481555082010-11-05T16:44:00.000-02:002010-11-05T16:44:37.678-02:00BRASIL DESAFIOU A ORTODOXIA NEOLIBERAL DURANTE A CRISE. E REGISTROU O MAIOR AVANÇO NO IDH DE 2010<span style="font-size: small;"><span style="color: #990000; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: small;"><div align="center"><span style="color: #990000; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: small;"><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases com Saul Leblon"> </a></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE7-lXlpd3j5z0gnCcSEcwOuQvK34wKIwidgUNkZCuajnf5VvXX-QS8uHchJ6bFBFjxy06Ks13lK6EjvNm7hk94YrLyqNRdDk5ZW8K_OOoRg0q3H1lOyzCkBXqwYRc56MHq0BbAW66bv8/s1600/TODASA+AS+FOTOS+DILMA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE7-lXlpd3j5z0gnCcSEcwOuQvK34wKIwidgUNkZCuajnf5VvXX-QS8uHchJ6bFBFjxy06Ks13lK6EjvNm7hk94YrLyqNRdDk5ZW8K_OOoRg0q3H1lOyzCkBXqwYRc56MHq0BbAW66bv8/s320/TODASA+AS+FOTOS+DILMA.jpg" width="320" /></a></div><div style="color: black; text-align: justify;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: small;"><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases com Saul Leblon"> <span style="color: black;">Com a 5º maior população do planeta, o Brasil liderou o avanço do Indice de Desenvolvimento Humano de 2010. Embora ainda abaixo da média latinoamericana, o IDH brasileiro alcançou a 73º posição, com um aumento de 0,8%, o mais expressivo entre 179 países. Em 2009, o Brasil ocupava a 75ª posição no ranking. Relatório da ONU destaca o "sucesso econômico recente" da estratégia brasileira, que desafiou "a ortodoxia do Consenso de Washington". A crise ampliou a margem de manobra ideológica dentro e fora do governo para afrontar dogmas e interditos neoliberais. Diante do colapso internacional, o Brasil reforçou o investimento público, ampliou a presença dos bancos estatais na economia e preservou o poder de compra da população com incrementos no crédito, nos benefícios sociais e no salário mínimo. Ancorada em impulsos endógenos, economia voltou a crescer de forma robusta num momento em que a contração do comércio mundial não dá sinais de reversão e o capitalismo norte-americano patina, desprovido de políticas públicas para fomentar o emprego e a produção. Travessia brasileira foi consagrada nas urnas com a vitória da candidata do governo, legitimando a ênfase no mercado interno e na união latinoamerciana para contornar a paralisia internacionalL (leia mais) </span></a></span></div></div></span></span> <br />
<div class="autor">Carta Maior - 05/11</div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-8387372501772348292010-11-01T17:40:00.000-02:002010-11-01T17:40:44.692-02:00O dia da estaca<div class="tit-post"></div><div class="data-post" style="text-align: justify;">01/11/2010</div><div> </div><div class="entry txt-post"><div style="text-align: justify;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtYxJwWVRxDqrxcCvzqMiSB3gnZemTelh1TVmZHYdVH6pF5aW-wuguAKxmBIxPMi4TRSck1YRrUS_GT_0i8cVXtsXrMIrsIu6JzTas45oSg79KvHamvSuAmceY9rRMoqSkh-kRc0nLpP0/s1600/serra-arma.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="145" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtYxJwWVRxDqrxcCvzqMiSB3gnZemTelh1TVmZHYdVH6pF5aW-wuguAKxmBIxPMi4TRSck1YRrUS_GT_0i8cVXtsXrMIrsIu6JzTas45oSg79KvHamvSuAmceY9rRMoqSkh-kRc0nLpP0/s320/serra-arma.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><strong>AYRTON CENTENO</strong></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">“Foi como um milagre; diante de nossos próprios olhos, em menos de um segundo, todo o corpo se transformou em pó e desapareceu de nossa vista” (Drácula, de Bram Stoker)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Milhões de brasileiros tomaram este domingo de outubro nas mãos com imenso cuidado. Havia um compromisso. Era preciso devolver as trevas às próprias trevas, o atraso ao atraso, o esgoto ao esgoto, a farsa aos farsantes, o medo ao medo, o ódio aqueles que odiosamente o disseminaram e a hipocrisia de uma campanha aos hipócritas que a conceberam e encenaram. Para depositar o século 13, que recentemente nos visitou, no seu sepulcro de 700 anos. Ao final da tarde, o serviço estava feito e a missão cumprida. Bem antes das 12 badaladas que separam o dia que morre do dia que vai nascer soube-se, afinal, que a escuridão fora tragada pela própria escuridão.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Neste 31 de outubro, ensolarado para uns, sombrio para outros, os eleitores partiram de casa portando duas armas: voto e vontade. Juntas, ambas transformaram-se, diante da urna, em um instrumento de redenção. Mas foram além. Simultaneamente exorcizou-se o regressismo que acenava com um passado recente, mas também remoto graças aos adereços obscurantistas com que desfilou na campanha. A tarefa necessária foi realizada tendo a luz solar como cúmplice pois, como adverte a lenda, é quando o mal dorme na sua tumba. Vontade e voto viraram estaca enfiada à força de martelo no coração da miséria moral que nos assolou.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Quando a madeira rompeu a carne, houve um esgar, o pescoço se retorceu, as mandíbulas avançaram, os caninos se projetaram e as mãos ergueram suas garras além do esquife. Mas era tarde demais.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Morreu, de morte matada, um tipo de fazer política que foge da política para se refugiar na agenda paralela dos temas de convicção religiosa e comportamental, até então ausentes da disputa. Que, sem vigor para andar com as próprias pernas, valeu-se da muleta da religião. Que plantou no ambiente eleitoral o questionamento do Brasil laico, sacramentado em 1899 com o advento da República e da separação entre Estado e Igreja. Que traficou para a campanha um fundamentalismo até então ausente, veículo que carrega consigo a ameaça aos atuais direitos da mulher e tolhe sua luta para alcançar novos direitos como se planteia em qualquer sociedade justa e harmônica. E a negação de plena cidadania aos homossexuais. Distorções destiladas à superfície, mas, sobretudo, nos subterrâneos da infâmia.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Morreu um tipo de vale-tudo que fez do preconceito contra a mulher alavanca de uma retórica assumida no horário eleitoral – a adversária vista como marionete e despreparada – ou muito mais ofensiva, mentirosa e covardemente expelida nas cloacas remuneradas do telemarketing e da internet. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Morreu a pantomima como elemento de campanha. Que levou ao paroxismo a dramatização de um episódio inexpressivo imaginando, afoita e equivocadamente, que o apoio de uma imprensa conivente até a medula seria o bastante para transmutar o pouco em muito, a água em vinho e o fiasco em tragédia.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Morreu um tipo de candidatura e de candidato que escalou seu caráter como mero serviçal de uma ambição sem limites. Que não hesitou diante de nenhum dos abismos que se abriram a sua frente: o do ridículo, o da mentira, o da calúnia, o do horror medieval.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Alguém poderá dizer: mas será mesmo que tudo isso morreu? E terá razão. A morte política, eventualmente, permite ressurreições. Como, durante algum tempo, estratégias canalhas tiveram certo grau de retorno, nada impede que alguém as exume da cripta e as ponha a andar novamente. Ou seja, os tempos que virão não nos dispensam de cautela e, de novo, voto e vontade. Por enquanto, porém, a estaca está cravada e o vento já traz, dos sinos ao longe, o dobre de Finados. O 31 de outubro não sorriu para determinados políticos, projetos e práticas. Mas seu dia já os aguarda. Está chegando o 2 de novembro e a terra os espera. Que descansem em paz. Se puderem.</div></div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-46559134495851516552010-10-28T13:13:00.003-02:002010-10-28T13:14:22.082-02:00Um dia sem a Globo!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheXBhElDVFvYusc1tjHAGV7ZLcaMd7F1jXquUxPwGXLszj4LIviz3lsWqJNp16sxbgKf9FQLtNL9QmqvrwVJvLFwXWjoX27Fl0UbYkLbGatXwpW4oPv-0tpMjjfYQMP3HwYBQJA1-IdBA/s1600/UM+DIA+SEM+GLOBO.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheXBhElDVFvYusc1tjHAGV7ZLcaMd7F1jXquUxPwGXLszj4LIviz3lsWqJNp16sxbgKf9FQLtNL9QmqvrwVJvLFwXWjoX27Fl0UbYkLbGatXwpW4oPv-0tpMjjfYQMP3HwYBQJA1-IdBA/s400/UM+DIA+SEM+GLOBO.JPG" width="350" /></a></div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-62292010121848972182010-10-25T13:03:00.000-02:002010-10-25T13:03:32.756-02:00BOMBANDO, A UMA SEMANA DAS URNAS:<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL6_WFU2FkOyxmxUIbbjhR-Ao5Rko2TdyaWEHVwfCLghc6eIfJI60Xy8WgGshgeHgVTHyuQOR8eiKNIdQm9kf8R4ukig1PNl1eu0OZgMkq6hZJwM3EdqCGay55fNQPazMTZdiRL3U3qX8/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL6_WFU2FkOyxmxUIbbjhR-Ao5Rko2TdyaWEHVwfCLghc6eIfJI60Xy8WgGshgeHgVTHyuQOR8eiKNIdQm9kf8R4ukig1PNl1eu0OZgMkq6hZJwM3EdqCGay55fNQPazMTZdiRL3U3qX8/s320/1.jpg" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span"><strong><strong><span class="Apple-style-span"><strong></strong></span></strong></strong></span><br />
<ol style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong> O MELHOR NATAL DESDE O CRUZADO</strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
<li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong> Pesquisa da Serasa Experian com 99 setores da economia mostra que todos estão em situação melhor do que há um ano. Avanço generalizado inclui segmentos da indústria, do comércio, dos serviços e do agronegócio. Nenhum, das 99 setores avaliados pelo estudo, teve piora entre julho e agosto em relação ao mesmo período de 2009. Resultado ganha especial relevância quando se considera que a base de comparação ainda refletia o bom desempenho do país antes da crise mundial de setembro. Massa de renda cresce; salário mínimo mostra ganhos reais da ordem de 72%, desemprego encontra-se no nível mais baixo da história [Carta Maior;com informações Estadão, DIEESE, CAGED;25-10)</strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
<li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong> UM CONSERVADOR DISSECA A TÁTICA DO TERROR</strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
<li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong> Há um modismo na praça. Artificial.... Quando pessoas da classe média... - a velha classe média - se encontram, um tema surge na conversa. "Campanha violenta, não?" Estas pessoas não saem do interior de suas casas. Consomem, contudo, doses cavalares de emissões televisivas. [...]São militantes verbais de um conflito que não existe. A atual campanha eleitoral desenvolve-se com normalidade surpreendente. [...] Na verdade, segmentos remanescentes dos velhos quadros conservadores - reacionários que levaram Vargas ao suicídio - utilizam-se da tática do terror verbal para anunciar anormalidades que não existem. [...]Os candidatos estão esgotados e o eleitorado já massivamente decidido. Só resta aguardar o próximo domingo...”</strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
<li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong> (Claudio Lembo,vice-governador de SP,2003/06; Terra, 25-10]</strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
<li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong> PARTIDO ALTO PARA A RETA FINAL: </strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
<li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong> "...Deixa de ser enganador/foi bolinha de papel/não fere/ nem causa dor/ oh,oh,oh..."</strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
<li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong> (Tantinho da Mangueira; vocal:Monarco, Nelson Sargento e Noca da Portela; roda de samba pró-Dilma, Rio,24-10) </strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
<li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong> APONTAMENTOS PARA O DEBATE DESTA NOITE:</strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
<li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong> "Tudo o que Serra esqueceu sobre Paulo Preto" (Leia mais)</strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
<li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong> O QUE MAIS ELES VÃO TENTAR? </strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
<li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong> " Aí está a semana mais delicada da campanha..." (leia Janio de Freitas; leia também : 'Farsas Eleitorais: 1954 - 200 -- 2010) </strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
<li><span style="font-size: small;"><strong style="color: red; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><strong><strong><strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6" title="Blog das Frases por Saul Leblon"><strong><span style="background-color: white;"><strong>NESTA SEGUNDA, DIA 25, NA USP: </strong><br />
<strong>Ato suprapartidário de apoio a Dilma. Prédio da História e Geografia, às 18 hs [Leia o 'Manifesto dos Professores Universitários'] </strong></span></strong></a></strong></strong></strong></strong></span></li>
</ol><strong><strong><strong><strong><strong><strong></strong></strong></strong></strong></strong></strong>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-64382826434781013202010-10-22T19:12:00.002-02:002010-10-22T19:12:42.680-02:00O dia em que até a Globo vaiou Ali Kamel<h1></h1><div class="date">publicada sexta-feira, 22/10/2010 às 17:58 e atualizada sexta-feira, 22/10/2010 às 18:44</div><br />
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_4614" style="width: 310px;"><a href="http://www.rodrigovianna.com.br/wp-content/uploads/2010/10/Cabisbaixo1.jpg" rel="lightbox[4613]"><img alt="" class="size-medium wp-image-4614" height="300" src="http://www.rodrigovianna.com.br/wp-content/uploads/2010/10/Cabisbaixo1-300x300.jpg" title="Cabisbaixo1" width="300" /></a><div class="wp-caption-text">O chefe conduz a equipe para a vergonha </div></div>Passava das 9 da noite dessa quinta-feira e, como acontece quando o “Jornal Nacional” traz matérias importantes sobre temas políticos, a redação da Globo em São Paulo parou para acompanhar nos monitores a “reportagem” sobre o episódio das “bolinhas” na cabeça de Serra.<br />
A imensa maioria dos jornalistas da Globo-SP (como costuma acontecer em episódios assim) não tinha a menor idéia sobre o teor da reportagem, que tinha sido editada no Rio, com um único objetivo: mostrar que Serra fora, sim, agredido de forma violenta por um grupo de “petistas furiosos” no bairro carioca de Campo Grande.<br />
Na quarta-feira, Globo e Serra tinham sido lançados ao ridículo, porque falaram numa agressão séria – enquanto Record e SBT mostraram que o tucano fora atingido por uma singela bolinha de papel. <a href="http://www.viomundo.com.br/politica/jn-mostrou-dilma-agressiva-em-brasilia-e-serra-vitima-no-rio.html">Aqui</a>, no blog do Azenha. você compara as reportagens das três emissora na quarta-feira. No twitter, Serra virou “Rojas”. Além de Record e SBT, Globo e Serra tiveram o incômodo de ver o presidente Lula dizer que Serra agira feito o Rojas (goleiro chileno que simulou ferimento durante um jogo no Maracanã).<br />
Ali Kamel não podia levar esse desaforo pra casa. Por isso, na quinta-feira, preparou um “VT especial” – um exemplar típico do jornalismo kameliano. Sete minutos no ar, para “provar” que a bolinha de papel era só parte da história. Teria havido outra “agressão”. Faltou só localizar o Lee Osvald de Campo Grande. O “JN” contorceu-se, estrebuchou para provar a tese de Kamel e Serra. Os editores fizeram todo o possível para cumprir a demanda kameliana. mas o telespectador seguiu sem ver claramente o “outro objeto” que teria atingido o tucano. Serra pode até ter sido atingido 2, 3, 4, 50 vezes. Só que a imagem da Globo de Kamel não permite tirar essa conclusão.<br />
Aliás, vários internautas (como Marcelo Zelic, em ótimo vídeo postado aqui no Escrevinhador) mostraram que a sequência de imagens – quadro a quadro – não evidencia a trajetória do “objeto” rumo à careca lustrosa de Serra.<br />
Mas Ali Kamel precisava comprovar sua tese. E foi buscar um velho conhecido (dele), o peritoRicardo Molina.<br />
<strong>Quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh! Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade.</strong><br />
Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas. O chefe preferiu não ver.<br />
<span id="more-4613"></span>A vaia dos jornalistas, contam-me, não vinha só de eleitores da Dilma. Há muita gente que vota em Serra na Globo, mas que sentiu vergonha diante do contorcionismo do “JN”, a serviço de Serra e de Kamel.<br />
Terminado o telejornal, os editores do “JN” em São Paulo recolheram suas coisas, e abandonaram a redação em silêncio – cabisbaixos alguns deles.<br />
Sexta pela manhã, a operação kameliana ainda causava estragos na Globo de São Paulo. Uma jornalista com muitos anos na casa dizia aos colegas: “sinto vergonha de ser jornalista, sinto vergonha de trabalhar aqui”.<br />
Serra e Kamel não sentiram vergonha.Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-48287478238482801462010-10-16T16:40:00.000-03:002010-10-16T16:40:43.453-03:00Ex-alunas de Monica Serra confirmam relato sobre aborto<h1 class="singlePageTitle" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"> <img alt="Monica Serra optou por não se pronunciar sobre relato de ex-alunas" class="size-medium wp-image-186056" height="267" src="http://uploads.correiodobrasil.com.br/wp-content/uploads/2010/10/monicaserra2a-300x267.jpg" title="Arquivo CdB" width="300" /></h1><br />
<div class="post"> <div class="wp-caption alignright" id="attachment_186056" style="width: 310px;"> <a href="http://correiodobrasil.com.br/ex-alunas-de-monica-serra-confirmam-relato-sobre-aborto/186052/monicaserra2a/" rel="attachment wp-att-186056" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><br />
<div style="text-align: justify;"> Monica Serra optou por não se pronunciar sobre relato de ex-alunas Alunas da então professora de Psicologia do Desenvolvimento aplicada à Dança, no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Monica Serra, confirmaram nesta quinta-feira estar presentes à aula em que a mulher do presidenciável tucano, José Serra, relatou ter sido levada a interromper a gravidez, no quarto mês da concepção. A coreógrafa Sheila Canevacci Ribeiro revelou o fato após o debate realizado domingo, na <i>Rede Bandeirantes de TV</i>, em sua página na rede social <i>Facebook</i>.</div></div></div><div class="jump-link"> <a href="http://www.paulomorani.com/2010/10/deu-num-jornal-do-sul.html#more">Continue lendo >></a> </div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-10385812574669627122010-10-14T16:06:00.000-03:002010-10-14T16:06:06.145-03:00Denúncias envolvendo PSDB tem potencialidade a curto prazoLeonardo Guedes | <a href="http://www.sidneyrezende.com/editoria/eleicoes" title="Ir para Eleições 2010">Eleições 2010</a> | 13/10/2010 12h38<span id="dihittplace"></span><div style="text-align: justify;"><img align="left" alt="" height="240" src="http://imgs.sidneyrezende.com/srzd/upload/p/a/paulopretosp.jpg" width="320" />Na avaliação do cientista político João Feres Júnior, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-UERJ), ouvido pelo <b>SRZD</b> nesta quarta, é difícil avaliar o impacto do surgimento do nome do engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto (foto) nas intenções de voto ao tucano José Serra em longo prazo, mas diz que existe tendência de perda de votos num período mais curto.</div><div> </div><div style="text-align: justify;">Enquanto a candidata presidencial Dilma Rousseff (PT) tem as denúncias de tráfico de influência envolvendo sua sucessora no Ministério da Casa Civil, Erenice Guerra, como um dos pontos mais difíceis de sua campanha, o presidenciável do PSDB, José Serra, também está tendo que dar explicações<a href="http://www.sidneyrezende.com/noticia/104277+serra+diz+que+acusacoes+a+paulo+preto+sao+falsas"><b> sobre as denúncias de captação irregular de recursos</b></a> envolvendo um nome ligado ao PSDB.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"Acho que sim, existe essa potencialidade a curto prazo, uma vez que a sociedade está bipolarizada", diz Feres, lembrando que a divulgação das denúncias envolvendo uma pessoa com vínculos estreitos ao PSDB (Paulo Preto é ligado ao senador eleito por São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira) não encontra tanto espaço na chamada grande mídia: "Esses grandes veículos não dão grande destaque, mas existe a contraguerra nas chamadas mídias alternativas", completa.</div><h1></h1>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-20214625602317420502010-10-12T20:57:00.000-03:002010-10-12T20:57:07.567-03:00Pedágio derruba mais um jornalista da TV Cultura<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZBvF7h7nk20tsmJVYUDNK0VNkMNsbTGHg6uUk9AGhBCc4Cichb63LyY4QpxzEzkMFCfrFQwMpzZijz7dx8KN01wBOL20WjXtYq_UqF5z7QhF_2QfKcveH20ndY-3_CY8CHk3E6l-MqNU/s1600/gabriel_priolli_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZBvF7h7nk20tsmJVYUDNK0VNkMNsbTGHg6uUk9AGhBCc4Cichb63LyY4QpxzEzkMFCfrFQwMpzZijz7dx8KN01wBOL20WjXtYq_UqF5z7QhF_2QfKcveH20ndY-3_CY8CHk3E6l-MqNU/s320/gabriel_priolli_01.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"> Do blog do Luis Nassif, 08/07/2010 – 22:25<br />
Há uma semana, Gabriel Priolli foi indicado diretor de jornalismo da TV Cultura.<br />
Ontem, planejou uma matéria sobre os pedágios paulistas. Foram ouvidos Geraldo Alckmin e Aluizio Mercadante, candidatos ao governo do estado. Tentou-se ouvir a Secretaria dos Transportes, que não quis dar entrevistas. O jornalismo pediu ao menos uma nota oficial. Acabaram não se pronunciando.<br />
Sete horas da noite, o novo vice-presidente de conteúdo da TV Cultura, Fernando Vieira de Mello, chamou Priolli em sua sala. Na volta, Priolli informou que a matéria teria que ser derrubada. Tiveram que improvisar uma matéria anódina sobre as viagens dos candidatos.<br />
Hoje, Priolli foi demitido do cargo. Não durou uma semana. Semana passada foi Heródoto Barbeiro, demitido do cargo de apresentador do Roda Viva devido às perguntas sobre pedágio feitas ao candidato José Serra.<br />
Para quem ainda têm dúvidas: a maior ameaça à liberdade de imprensa que esse país jamais enfrentou, nas últimas décadas, seria se, por desgraça, Serra juntasse ao poder de mídia, que já tem, o poder de Estado.</div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-41009998555628209212010-10-12T20:15:00.003-03:002010-10-12T20:16:28.980-03:00Serra, o mentiroso!<div style="text-align: justify;"><b>Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factóide criado para que vocês (imprensa) fiquem perguntando”. Serra disse ainda que não iria gastar horas de um debate nacional discutindo “bobagens”. (Portal Terra)</b></div><div style="text-align: justify;"> <img alt="" src="http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2010/10/129_125-alt-serrapaulopreto.jpg" /></div><div style="text-align: justify;"><i>Serra e Paulo Preto (à esquerda, segurando um exemplar de jornal)</i></div><div style="text-align: justify;"><b>Folha de S. Paulo</b>, hoje:</div><div style="text-align: justify;"><i>Citado por petista em debate por suposto caixa 2, engenheiro exige que candidata mostre provas e que tucanos o defendam. ”Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”, afirma ele a dirigentes do PSDB</i></div><div style="text-align: justify;">Citado pela candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) como o homem que “fugiu” com R$ 4 milhões da campanha de José Serra (PSDB), o ex-diretor de Engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza, cobrou em entrevista à Folha que a petista apresente provas e que o tucano o defenda.</div><div style="text-align: justify;">Paulo Preto, como o ex-executivo da empresa estatal é conhecido, disse que todas as suas “atitudes” foram informadas a Serra. Por isso, afirma, o tucano deveria responder às acusações que ele vem sofrendo.</div><div style="text-align: justify;">Leia mais em <a href="http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/10/12/ex-diretor-da-dersa-ataca-dilma-cobra-serra-331955.asp" target="_blank">Ex-diretor da Dersa ataca Dilma e cobra Serra</a></div><div style="text-align: justify;"><b>O Globo</b>, há pouco:</div><div style="text-align: justify;">O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, respondeu nesta terça-feira à declaração da sua adversária, Dilma Rousseff (PT), de que a campanha tucana teria sido alvo de desvio de recursos por parte do engenheiro Paulo Vieira de Souza, ex-funcionária da Dersa. Serra negou o fato e acusou a petista de tentar criar factóides para prejudicar a candidatura dele.</div><div style="text-align: justify;">- Vamos deixar claro. A candidata Dilma Rousseff chegou no debate e disse que tinha havido um desvio de R$ 4 milhões na minha campanha. Ou seja, que alguém contribuiu e não chegou à minha campanha. Isso não é verdade. Ele não fez nada disso. Ele é totalmente inocente. Eu não pude responder no dia, porque ela aproveitou o final de uma fala e depois entrou outro assunto. Isso são factóides feitos para pegar na imprensa. Alguns funcionam, como estamos vendo agora. É um factóide que deu certo. Ela tentou dez, um ou dois acabam pegando – afirmou Serra.</div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-88771876133737064012010-10-10T10:35:00.002-03:002010-10-10T10:35:55.730-03:00Campanha petista culpa “corrente do mal” pelas calúnias a Dilma<div class="data-post"></div><div class="entry txt-post"> <a href="http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/wp-content/uploads/Dilma-8-de-outubro.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Dilma 8 de outubro" class="alignleft size-thumbnail wp-image-22377" height="320" src="http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/wp-content/uploads/Dilma-8-de-outubro-150x150.jpg" title="Dilma 8 de outubro" width="320" /></a><strong> </strong>A campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT) reagiu ontem, em várias frentes, à escalada de ataques dirigidos ao governo, ao PT e à candidata. No início da tarde, o primeiro programa de propaganda eleitoral de Dilma, para o segundo turno, apresentou a candidata declarando-se vítima de “uma das campanhas mais caluniosas” já feitas no país. No programa, repetido à noite, a onda de ataques contra Dilma é atribuída a uma “corrente do mal” e repudiada mais uma vez pelo presidente Lula, em manifestação gravada e já levada ao ar ainda no primeiro turno. <strong></strong><br />
A reação petista incluiu ainda a divulgação de um manifesto e uma série de pronunciamentos ontem à noite, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, durante o primeiro ato da campanha de segundo turno no estado.<br />
Em discurso, Dilma respondeu às falsas acusações de que é favorável ao aborto responsabilizando o Governo Fernando Henrique por submeter as mulheres a más condições sociais e, desse forma, contribuir para que elas recorressem à prática do aborto.<br />
“Eles ficam falando que eu sou a favor do aborto. Eu, como pessoa, sou contra o aborto, porque o aborto é uma violência contra a mulher. Agora, eu, como presidente da República, não fecharei meus olhos para as milhares ou milhões de mulheres e adolescentes brasileiras que cometem atos extremos que colocam a vida em risco”.<br />
A candidata afirmou que o projeto político do PT colocou a família brasileira na ordem do dia.<br />
“Esse projeto que eu represento é o verdadeiro projeto a favor da vida. Esse projeto colocou na ordem do dia o resgate da família brasileira. Quando eles elevaram a desigualdade a níveis absurdos, a consequência disso foi uma só: o esfacelamento da família, a quantidade de adolescentes grávidas aos 14 anos, a quantidade de meninos e meninas que vivem nas ruas e a quantidade dos meninos de sete anos que fumam crack porque não têm família e não aguentam a infelicidade do dia-a-dia”.<br />
Estreante no palanque de Dilma, o deputado federal Ciro Gomes (PSB), que passou a integrar o comando da campanha nesta semana, dirigiu um duro ataque à campanha dos adversários. Na opinião de Ciro, a “tradição conservadora” está fazendo, “por debaixo da mesa, uma das campanhas mais imundas, mais sujas e mais desonestas” que ele testemunhou no país.<br />
Ciro admitiu contradições na composição da aliança petista, mas assinalou:<br />
“Se há contradição aqui, nenhuma delas é pior do que a imundície que cimenta a tradição do PSDB e do DEM”.<br />
</div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-82430544460210376932010-10-09T19:54:00.000-03:002010-10-09T19:54:12.779-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQmDZUj1duLKU6IVOAgvED41gQHbUrmmyVJd8DRkMLzi9cAsxXK3EKIN7C7QzoJW76svTpfgNRoQu0NtFUgC6sp3qf-hcJzq126_7CEc7Gil8FHmI2vtz0ObtV-4IPa8RLdipTYRheUpo/s1600/aldir(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQmDZUj1duLKU6IVOAgvED41gQHbUrmmyVJd8DRkMLzi9cAsxXK3EKIN7C7QzoJW76svTpfgNRoQu0NtFUgC6sp3qf-hcJzq126_7CEc7Gil8FHmI2vtz0ObtV-4IPa8RLdipTYRheUpo/s640/aldir(2).jpg" width="640" /></a></div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-21646315448401261162010-10-02T21:07:00.000-03:002010-10-02T21:07:41.767-03:00“Fui censurado pela Folha”, diz Lino – responsável pelo site “Falha de S. Paulo”<h1><a href="http://www.rodrigovianna.com.br/radar-da-midia/fui-censurado-pela-folha-diz-lino-bocchini-responsavel-pelo-site-falha-de-s-paulo.html"></a></h1><div class="date">publicada sábado, 02/10/2010 às 16:12 e atualizada sábado, 02/10/2010 às 16:07</div><div class="text"><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.rodrigovianna.com.br/wp-content/uploads/2010/10/censura1.jpg" rel="lightbox[4044]" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" class="alignleft size-medium wp-image-4046" height="257" src="http://www.rodrigovianna.com.br/wp-content/uploads/2010/10/censura1-300x257.jpg" title="censura" width="300" /></a>Conversei há pouco com Lino Bocchini, um dos responsáveis pelo site “Falha de S. Paulo” – tirado do ar por determinação judicial, a pedido do impoluto diário mantido pela família Frias (guardiã da democracia e dos bons costumes nacionais).</div><div> </div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.rodrigovianna.com.br/radar-da-midia/justica-tirou-site-do-ar-falha-de-s-paulo-nao-pode-jornal-esculhambar-todo-mundo-pode.html">O site fazia a crítica bem-humorada das barbaridades cometidas pela “Folha”. </a>E oferecia uma ferramenta que permitia ao internauta compor a sua própria manchete da “Folha”.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">“Isso se transformou num viral, até gente do PSDB usava o site para produzir manchetes de gozação que interessassem a eles. Uma brincadeira livre”, disse Lino.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Ele e o irmão criaram o “Falha” para criticar de forma bem humorada “um jornal que finge ser imparcial, mas é partidarizado”.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">O “Estadão”, recordou Lino, declarou voto no Serra, mas a “Folha” não consegue sair do armário, o que segundo ele não engana ninguém: “Vejo que a Folha tem um lado, tem posicionamento, candidato – tudo bem, mas porque não assume?”</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Ele diz que considera a atitude do jornal “uma violência” e completa: “quando a Folha fez aquele editorial na primeira página, supostamente pra defender a liberdade, deu a entender que ninguém está acima das críticas, mas pelo jeito isso vale pra todo mundo menos para a Folha”.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Esse escrevinhador disse ao Lino que o advogado do jornal – aparentemente – usou a defesa da marca para tirar o site do ar: “A questão da marca foi só a brecha que eles encontraram; o fato é que a Folha mostrou como é contraditória – defende a liberdade de expressão pra ela, mas quando passa a ser vítima de crítica, aí o jornal se transforma em censor de fato”.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Perguntei como ele se sente, como cidadão. “Eu me sinto censurado, eu fui censurado pela Folha”.</div></div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-10923547076076105742010-09-30T22:28:00.000-03:002010-09-30T22:28:47.607-03:00Impeachment de Gilmar Mendes é possível<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMbmNdzoHx1xT9qHyP8gRaxKVzHgtUAZvgEHAmaSQBwFcjEWgFnVWRxaYPGM8_wh1w3zbJqdu0ISt6vHjfUYymO3Zvuc2-9_CBZ7ivE3B0zkx9uIsMo2VD-1HLXaOUIOj6ReTR8Y4I900/s1600/Gilmar-boquinha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="295" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMbmNdzoHx1xT9qHyP8gRaxKVzHgtUAZvgEHAmaSQBwFcjEWgFnVWRxaYPGM8_wh1w3zbJqdu0ISt6vHjfUYymO3Zvuc2-9_CBZ7ivE3B0zkx9uIsMo2VD-1HLXaOUIOj6ReTR8Y4I900/s320/Gilmar-boquinha.jpg" width="320" /></a></div><h3 class="post-title entry-title"> <a href="http://altamiroborges.blogspot.com/2010/09/impeachment-de-gilmar-mendes-e-possivel.html"></a> </h3><em><strong>Reproduzo artigo do jurista Walter Maierovitch, publicado no seu blog no Portal Terra:</strong></em><br />
A matéria apresentada pelo Jornal Folha de S. Paulo é de extrema gravidade. Pelo noticiado, e se verdadeiro, o ministro Gilmar Mendes e o candidato José Serra tentaram, por manobra criminosa, retardar julgamento sobre questão fundamental, referente ao exercício ativo da cidadania: o direito que o cidadão tem de votar. <br />
Atenção: Gilmar e Serra negam ter se falado. Em outras palavras, a matéria da Folha de S.Paulo não seria verdadeira.<br />
Pelo que se infere da matéria, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes interrompeu o julgamento do recurso apresentado pelo PT. Pela ação proposta, considera-se inconstitucional a obrigatoriedade do título eleitoral, acrescido de um documento oficial com fotografia.<br />
O barômetro em Brasília indica alta pressão. Pressão que subiu com o surpreendente pedido de “vista” de Mendes. E que chegou no vermelho do barômetro com a matéria da Folha. Ligado o fato “a” (adiamento) com o “b” (pedido de Serra), pode-se pensar no artigo 319 do Código Penal: crime de prevaricação.<br />
Já se fala entre políticos, operadores do Direito e experientes juristas, caso o fato noticiado na Folha de S.Paulo tenha ocorrido e caracterizado o pedido de Serra para Gilmar “parar” o julgamento, em impeachment do ministro.<br />
O impeachement ecoa na “rádio corredor” do Supremo. E por eles circulam ministros e assessores.<br />
Com efeito. O julgamento da ação proposta pelo PT transcorria sem sobressaltos. Não havia nenhuma dificuldade de ordem técnica-processual. Trocando em miúdos, a matéria sob exame dos ministros não tinha complexidade jurídica. Portanto, nenhuma divergência e com dissensos acomodados e acertados.<br />
Sete ministros já tinham votado pelo acolhimento da pretensão apresentada, ou seja, ao eleitor, sem título eleitoral, bastaria apresentar um documento oficial, com fotografia. A propósito, a ministra Ellen Gracie observou que a exigência da lei “só complica” o exercício do voto.<br />
O que surpreendeu, causou estranheza, foi o pedido de vistas de Gilmar Mendes. Como regra, o pedido de vistas ocorre quando a matéria é de alta complexidade. Ou quando algum ministro apresenta argumento que surpreende, provocando a exigência de novo exame da questão. Isso para que quem pediu vista reflita, mude de posição ou reforce os argumentos em contrário.<br />
Também causou estranheza um pedido de vista de matéria não complexa, quando, pela proximidade das eleições, exigia-se urgência.<br />
Dispensável afirmar que não adianta só a decisão do Supremo. É preciso tempo para a sua repercussão. Quanto antes for divulgado, esclarecido, melhor será.<br />
Terceiro ponto: a votação no plenário do STF se orientava no sentido de que a matéria era de relevância, pois em jogo estava o exercício da cidadania. A meta toda era, como se disse no julgamento, facilitar e não complicar o exercício da cidadania, que vai ocorrer, pelo voto, no próximo domingo, dia das eleições.<br />
Um pedido de vista, a esta altura, numa questão simples, em que os sete ministros concluíram que a lei sobre a apresentação de dois documentos para votar veio para complicar, na realidade, dificultava esse mencionado exercício de cidadania ativa (votar).<br />
O pedido de vista numa questão que tem repercussão, é urgente e nada complexa, provocou mal-estar.<br />
Os ministros não querem se manifestar sobre a notícia divulgada pela Folha, uma vez que, tanto José Serra quanto Gilmar Mendes negaram. Mas vários deles acham que a apuração do fato, dado como gravíssimo, se for verdadeiro, é muito simples. Basta quebrar o sigilo telefônico.<br />
Pano rápido. Como qualquer toga sabe, a matéria da Folha de S.Paulo é grave porque envolve, caso verdadeira, uma tentiva de manipulação que prejudica o direito de cidadania. Trata-se de um ministro do Supremo, que tem como obrigação a insenção. Serra e Mendes desmentiram. A denúncia precisa ser apurada pelo Ministério Público e, acredita-se, que a dra Cureau não vai deixar de apurar e solicitar, judicialmente, a quebra dos sigilos telefônicos de Serra e Mendes.<br />
A única forma de se cassar um ministro do Supremo, já que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não tem poder correcional sobre eles, é o impeachment. Ministros do Supremo só perdem o cargo por impeachment.<br />
O único caminho, quando se trata de grave irregularidade, de crime perpetrado — e esse caso, se comprovado, pode ser caracterizado como crime —, é o impeachment.<br />
Na historiografia judiciária brasileira nunca houve impeachment de ministro do STF. Já houve cassação pela ditadura militar, e por motivo ideológico.Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-27269593065992051592010-09-20T15:24:00.000-03:002010-09-20T18:40:34.411-03:00Caetano Veloso. A miséria moral de ex-esquerdista<div id="linha"></div><div id="titulo-blog"><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=1&alterarHomeAtual=1"><img border="0" src="http://200.169.228.51/arquivosCartaMaior/FOTO/17/banner_11362.jpg" /></a><br />
<br />
</div><div id="post-texto"><div class="data">05/03/2010</div><div class="titulo"></div><div class="corpo">Alguns sentem satisfação quando alguém que foi de esquerda salta o muro, muda de campo e se torna de direita – como se dissessem: “Eu sabia, você nunca me enganou”, etc., etc. Outros sentem tristeza, pelo triste espetáculo de quem joga fora, com os valores, sua própria dignidade – em troca de um emprego, de um reconhecimento, de um espaçozinho na televisão.<br />
<br />
O certo é que nos acostumamos a que grande parte dos direitistas de hoje tenham sido de esquerda ontem. O caminho inverso é muito menos comum. A direita sabe recompensar os que aderem a seus ideais – e salários. A adesão à esquerda costuma ser pelo convencimento dos seus ideais.<br />
<br />
O ex-esquerdista ataca com especial fúria a esquerda, como quem ataca a si mesmo, a seu próprio passado. Não apenas renega as idéias que nortearam – às vezes o melhor período da sua vida -, mas precisa mostrar, o tempo todo, à direita e a todos os seus poderes, que odeia de tal maneira a esquerda, que já nunca mais recairá naquele “veneno” que o tinha viciado. Que agora podem contar com ele, na primeira fila, para combater o que ele foi, com um empenho de quem “conheceu o monstro por dentro”, sabe seu efeito corrosivo e se mostra combatente extremista contra a esquerda.<br />
<br />
Não discute as idéias que teve ou as que outros têm. Não basta. Senão seria tratar interpretações possíveis, às quais aderiu e já não adere. Não. Precisa chamar a atenção dos incautos sobre a dependência que geram a “dialética”, a “luta de classes”, a promessa de uma “sociedade de igualdade, sem classes e sem Estado”. Denunciar, denunciar qualquer indicio de que o vício pode voltar, que qualquer vacilação em relação a temas aparentemente ingênuos, banais, corriqueiros, como as políticas de cotas nas universidades, uma política habitacional, o apoio a um presidente legalmente eleito de um país, podem esconder o veneno da víbora do “socialismo”, do “totalitarismo”, do “stalinismo”. <br />
<br />
Viraram pobres diabos, que vagam pelos espaços que os Marinhos, os Civitas, os Frias, os Mesquitas lhes emprestam, para exibir seu passado de pecado, de devassidão moral, agora superado pela conduta de vigilantes escoteiros da direita. A redação de jornais, revistas, rádios e televisões está cheia de ex-trotskistas, de ex-comunistas, de ex-socialistas, de ex-esquerdistas arrependidos, usufruindo de espaços e salários, mostrando reiteradamente seu arrependimento, em um espetáculo moral deprimente.<br />
<br />
Aderem à direita com a fúria dos desesperados, dos que defendem teses mais que nunca superadas, derrotadas, e daí o desespero. Atacam o governo Lula, o PT, como se fossem a reencarnação do bolchevismo, descobrem em cada ação estatal o “totalitarismo”, em cada política social a “mão corruptora do Estado”, do “chavismo”, do “populismo”.<br />
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Vagam, de entrevista a artigo, de blog à mesa redonda, expiando seu passado, aderidos com o mesmo ímpeto que um dia tiveram para atacar o capitalismo, agora para defender a “democracia” contra os seus detratores. Escrevem livros de denúncia, com suposto tempero acadêmico, em editoras de direita, gritam aos quatro ventos que o “perigo comunista” – sem o qual não seriam nada – está vivo, escondido detrás do PAC, do Minha casa, minha vida, da Conferência Nacional de Comunicação, da Dilma – “uma vez terrorista, sempre terrorista”.<br />
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Merecem nosso desprezo, nem sequer nossa comiseração, porque sabem o que fazem – e os salários no fim do mês não nos deixam mentir, alimentam suas mentiras – e ganham com isso. Saíram das bibliotecas, das salas de aula, das manifestações e panfletagens, para espaços na mídia, para abraços da direita, de empresários, de próceres da ditadura.<br />
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Vagam como almas penadas em órgãos de imprensa que se esfarelam, que vivem seus últimos sopros de vida, com os quais serão enterrados, sem pena, nem glória, esquecidos como serviçais do poder, a que foram reduzidos por sua subserviência aos que crêem que ainda mandam e seguirão mandado no mundo contra o qual, um dia, se rebelaram e pelo que agora pagam rastejando junto ao que de pior possui uma elite decadente e em vésperas de ser derrotada por muito tempo. Morrerão com ela, destino que escolheram em troca de pequenas glórias efêmeras e de uns tostões furados pela sua miséria moral. O povo nem sabe que existiram, embora participe ativamente do seu enterro.</div><div class="autor">Postado por Emir Sader às 02:11</div></div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-32380379273476175672010-09-19T18:35:00.001-03:002010-09-19T18:38:16.536-03:00PARA QUE O POVO BRASILEIRO SE PONHA DE PÉ<h3 style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixdeHgVIxbJHcLYNtndtU7tfIqdy-XlybV-wppuNKO5kHIBYbQQX_L4rebsqmYKoYrszoiG47p6wqlF-IQYTsbFzSjLRKvjKDc1YBPhOm8lsGVa0gFuAnlqKYUIAykmxM2CenAqj2MXBk/s1600/LULA+YVANA+E+FILHO6.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixdeHgVIxbJHcLYNtndtU7tfIqdy-XlybV-wppuNKO5kHIBYbQQX_L4rebsqmYKoYrszoiG47p6wqlF-IQYTsbFzSjLRKvjKDc1YBPhOm8lsGVa0gFuAnlqKYUIAykmxM2CenAqj2MXBk/s320/LULA+YVANA+E+FILHO6.JPG" width="320" /></a><i>Dentro de poucos dias realizaremos, mais uma vez, eleições em todo o país. Elas coincidirão com o 22º aniversário da promulgação da atual Constituição. Quer isto dizer que já vivemos em plena democracia? Nada mais ilusório. </i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Se o regime democrático implica necessariamente a atribuição de poder soberano ao povo, é forçoso reconhecer que este continua, como sempre esteve, em estado de menoridade absoluta.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Povo, o grande ausente</i><br />
<a name='more'></a><i>Quando Tomé de Souza desembarcou na Bahia, em 1549, munido do seu famoso Regimento do Governo, e flanqueado de um ouvidor-mor, um provedor-mor, clero e soldados, a organização político-administrativa do Brasil, como país unitário, principiou a existir. Tudo fora minuciosamente preparado e assentado, em oposição ao descentralismo feudal das capitanias hereditárias. Notava-se apenas uma lacuna: não havia povo. A população indígena, estimada na época em um milhão e meio de almas, não constituía, obviamente, o povo do novel Estado; tampouco o formavam os 1.200 funcionários – civis, religiosos e militares – que acompanharam o Governador Geral. </i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Iniciamos, portanto, nossa vida política de modo original: tivemos Estado, antes de ter povo. Quando este enfim principiou a existir, verificou-se desde logo que havia nascido privado de palavra.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Foi assim que o Padre Antonio Vieira o caracterizou, no Sermão da Visitação de Nossa Senhora, pregado em Salvador em junho de 1640. Tomando por mote a palavra latina infans, assim discorreu o grande pregador:</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
“Bem sabem os que sabem a língua latina, que esta palavra, infans, infante, quer dizer o que não fala. Neste estado estava o menino Batista, quando a Senhora o visitou, e neste permaneceu o Brasil muitos anos, que foi, a meu ver, a maior ocasião de seus males. Como o doente não pode falar, toda a outra conjectura dificulta muito a medicina. (…) O pior acidente que teve o Brasil em sua enfermidade foi o tolher-se-lhe a fala: muitas vezes se quis queixar justamente, muitas vezes quis pedir o remédio de seus males, mas sempre lhe afogou as palavras na garganta, ou o respeito, ou a violência; e se alguma vez chegou algum gemido aos ouvidos de quem o devera remediar, chegaram também as vozes do poder, e venceram os clamores da razão”.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Quase às vésperas de nossa Independência, esse estado de incapacidade absoluta do povo afigurava-se, paradoxalmente, não como um defeito político, mas como uma exigência de ordem pública. Em maio de 1811, o nosso primeiro grande jornalista, Hipólito José da Costa, fez questão de lançar nas páginas do Correio Braziliense, editado em Londres, uma severa advertência contra a eventual adoção no Brasil do regime de soberania popular:</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
“Ninguém deseja mais do que nós as reformas úteis; mas ninguém aborrece mais do que nós, que essas reformas sejam feitas pelo povo; pois conhecemos as más conseqüências desse modo de reformar; desejamos as reformas, mas feitas pelo governo; e urgimos que o governo as deve fazer enquanto é tempo, para que se evite serem feitas pelo povo.”</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i></i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>A nossa independência, que paradoxalmente não foi o resultado de uma revolta do povo brasileiro contra o rei de Portugal, mas, ao contrário, do povo português contra o rei no Brasil, não suscitou o menor entusiasmo popular. O naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire pôde testemunhar: “A massa do povo ficou indiferente a tudo, parecendo perguntar como o burro da fábula: – Não terei a vida toda de carregar a albarda ? ”</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
A mesma cena, com personagens diferentes, é repetida 67 anos depois, na proclamação da república. “O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava“, lê-se na carta, tantas vezes citada, de Aristides Lobo a um amigo. “Muitos acreditavam sinceramente estar vendo uma parada.”</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>O disfarce partidário-eleitoral</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Mas afinal, era preciso pelo menos fazer de conta que o povo existia politicamente. Para tanto, os grupos dominantes criaram partidos e realizaram eleições. Mas tudo sob forma puramente teatral. O povo tem o direito de escolher alguns atores, mas nunca as peças a serem exibidas. Os atores não representam o povo, como proclamam as nossas Constituições. Eles tampouco representam seu papel perante o povo (sempre colocado na platéia), mas atuam de ouvidos atentos aos bastidores, onde se alojam os “donos do poder”.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>No Império, Joaquim Nabuco qualificava a audácia com que os partidos assumiam suas pomposas denominações como estelionato político. Analogamente no início da República, o fato de a lei denominar oficialmente eleições as “mazorcas periódicas”, como disse Euclides da Cunha, constituia “um eufemismo, que é entre nós o mais vivo traço das ousadias de linguagem”.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
A Revolução de 1930 foi feita justamente para pôr cobro às fraudes eleitorais. Mas desembocou, alguns anos depois, na ditadura do “Estado Novo”, que suprimiu as eleições, sem no entanto dispensar a clássica formalidade da outorga à nação (já não se falava em povo) de uma nova “Constituição”.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
Após o término da Segunda Guerra Mundial, em que muitos dos nossos pracinhas tiveram suas vidas ceifadas na luta contra o nazifascismo, fomos moralmente constrangidos a iniciar uma nova vida política, sob o signo da democracia representativa. Mas a legitimidade desta durou pouco tempo. Já em 7 de março de 1947, ou seja, menos de cinco meses depois de promulgada a nova Constituição, o Partido Comunista foi extinto por decisão judicial ( nesta terra, a balança da Justiça sempre cedeu aos golpes da espada). Em fevereiro de 1954, com o “manifesto dos coronéis”, teve início a preparação do golpe militar de 1964. O estopim para deflagrá-lo foi a iminência de que as forças de esquerda chegassem eleitoralmente ao poder e executassem o programa das “reformas de base”, com o desmantelamento econômico da oligarquia.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Obviamente, para os nossos grupos dominantes, os cidadãos podem votar como quiserem nas eleições, mas desde que se lembrem de que “nasceram para mandados e não para mandar”, segundo a saborosa expressão camoniana.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>O regime autoritário, instaurado em 1964 pela caserna, com o apoio do empresariado, dos latifundiários e da Igreja Católica, sob a proteção preventiva do governo norte-americano, reconheceu que a assim chamada “Revolução Democrática” não poderia suprimir as eleições e os partidos. Manteve-os, portanto, mas reduzidos à condição de simples fantoches. Era a “democracia à brasileira”, como a qualificou o General que prendeu o grande Advogado Sobral Pinto. Ao que este retrucou simplesmente: “General, eu prefiro o peru à brasileira”.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
O regime de terrorismo de Estado foi devidamente lavado pelo Poder Judiciário, que decidiu anistiar, com as lamentações protocolares, os agentes públicos que mataram, torturaram e estupraram milhares de oponentes políticos.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Chegamos à fase atual, em que as eleições já não incomodam os oligarcas, porque mantém tudo exatamente como dantes no velho quartel de Abrantes. O povo pode até assistir, indiferente ou risonho, uma campanha presidencial, em que os principais candidatos dão-se ao luxo de não discutir um só projeto ou programa de governo, preferindo ocupar todos os espaços da propaganda oficial com chalaças ou sigilos.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Tudo parece, assim, ter entrado definitivamente nos eixos. Um olhar atento para a realidade política, porém, não deixará de notar que a nossa tão louvada democracia carece exatamente do essencial: a existência de um povo soberano.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
Iniciamos nossa vida política, sem povo. Alcançamos agora a maturidade, como se o povo continuasse politicamente a não existir.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
Sem dúvida, a Constituição oficial declara, solenemente, que “todo poder emana do povo”, acrescentando que ele o exerce “por meio de representantes eleitos ou diretamente” (art. 1º, parágrafo único). Mas toda a classe política sabe – e o Poder Judiciário finge ignorar – que na realidade “todo poder emana dos grupos oligárquicos, que o exercem em nome do povo, por meio dos representantes por este eleitos”.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Daí a questão inevitável: o que fazer para mudar esse triste estado de coisas?</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
A emancipação política do povo brasileiro</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
É preciso atacar desde logo o ponto principal.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>A soberania, na Idade Moderna, consiste, antes de tudo, em aprovar a Lei das Leis, isto é, a Constituição. Trata-se de uma prerrogativa que só pode ser exercida diretamente. Quem delega o seu exercício a outrem está, na realidade, procedendo à sua alienação. O chamado “poder constituinte derivado” é, portanto, um claro embuste.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Ora, neste país, Constituição alguma, em tempo algum, jamais foi aprovada pelo povo. Todas elas foram votadas e promulgadas por aqueles que se diziam, abusivamente, representantes do povo; quando não foram simplesmente decretadas pelos ocupantes do governo.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>O mesmo ocorre com as emendas constitucionais. A Constituição Federal em vigor, por exemplo, já foi emendada (ou remendada) 70 (setenta) vezes em 22 anos; o que perfaz a apreciável média de mais de 3 emendas por ano. Em nenhuma dessas ocasiões, o povo foi convocado para dizer se aceitava ou não tais emendas.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Isto, sem falar no fato absurdo de que a Constituição Federal, ao contrário de várias Constituições Estaduais, não admite a iniciativa popular de emendas ao seu texto.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
É preciso, pois, começar a reforma política (alguns preferem dizer a “Revolução”), reservando ao povo o poder nuclear de toda soberania. No nosso caso, ele consiste em aprovar, diretamente, não só a Constituição Federal, como também as Constituições Estaduais e as Leis Orgânicas Municipais, bem como suas subsequentes alterações respectivas.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Em segundo lugar, é indispensável reconhecer ao povo o direito de decidir, por si mesmo, mediante plebiscitos e referendos, as grandes questões que dizem respeito ao bem comum de todos. A Constituição Federal declara, em seu art. 14, que o plebiscito e o referendo, tal como o sufrágio eleitoral, são formas de exercício da soberania popular. Mas determina, no art. 49, inciso XV, que “é da competência exclusiva do Congresso Nacional autorizar plebiscitos e convocar referendos”. Ou seja, o mandante somente pode manifestar validamente a sua vontade, se houver concordância dos mandatários. Singular originalidade do direito brasileiro!</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
Para corrigir esse despautério, a Ordem dos Advogados do Brasil, por proposta do autor destas linhas, apresentou anteprojetos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal (transformados no projeto de lei nº 4.718/2004 na Câmara dos Deputados e projeto de lei nº 001/2006 no Senado), pelos quais o plebiscito e o referendo podem ser realizados mediante iniciativa do próprio povo, ou por requerimento de um terço dos membros da Câmara ou do Senado. </i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>A proposta da OAB procurou harmonizar os dispositivos antagônicos da Constituição Federal, interpretando a autorização e a convocação de plebiscitos e referendos, pelo Congresso Nacional, como atribuições meramente formais e não de mérito. </i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
Previram ainda os anteprojetos da OAB novos casos de obrigatoriedade na realização de plebiscitos e referendos.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i><br />
Assim é que, para impedir a repetição da “privataria” do governo FHC, passaria a ser obrigatório o plebiscito para “a concessão, pela União Federal, a empresas sob controle direto ou indireto de estrangeiros, da pesquisa e da lavra de recursos minerais e do aproveitamento de potenciais de energia hidráulica”; bem como para a concessão administrativa, pela União, de todas as atividades ligadas à exploração do petróleo.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Quanto aos referendos, a fim de evitar o absurdo da legislação eleitoral em causa própria, determinam os projetos de lei citados a obrigatoriedade de serem referendadas pelo povo todas as leis sobre matéria eleitoral, cujo projeto não tenha sido de iniciativa popular.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Inútil dizer que tais projetos de lei acham-se devidamente paralisados e esquecidos em ambas as Casas do Congresso.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Para completar o quadro de transformação da soberania popular retórica em poder supremo efetivo, tive também ocasião de propor duas medidas indispensáveis em matéria eleitoral. De um lado, o financiamento público das campanhas; de outro lado, a introdução do recall ou referendo revocatório de mandatos eletivos, proposta também pela OAB e objeto da emenda constitucional nº 073/2005 no Senado Federal. Assim, o povo assumiria plenamente a posição de mandante soberano: ele não apenas elegeria, mas também teria o direito de destituir diretamente os eleitos. Para os que se assustam com tal “excesso”, permito-me lembrar que o recall já existe e é largamente praticado em 19 Estados da federação norte-americana.</i></h3><h3 style="text-align: justify;"><i>Não sei se tais medidas tornar-se-ão efetivas enquanto eu ainda estiver neste mundo. O que sei, porém, com a mais firme das convicções, é que sem elas o povo brasileiro continuará a viver “deitado eternamente em berço esplêndido”, sem condições de se pôr de pé, para exigir o respeito devido à sua dignidade.</i></h3><div style="text-align: justify;">(*) <i>Professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Doutor Honoris Causa da Universidade de Coimbra.</i><i></i></div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-1908796567975944122010-09-18T08:47:00.000-03:002010-09-18T08:47:17.438-03:00Consolidar a ruptura histórica operada pelo PT<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Helv;"><span style="font-size: small;"></span></span><span style="color: black; font-family: Helv;"><span style="font-size: small;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaQSB9VoYRB8XxsttQHyqNFtmAbUlGkZtmUjU-BmCvSAJDnL0Fq93I0wC1bklYU-td8DY600Z215asy16-dtAG9otlV3456W8qn-LRD5W1ltnIQZV3YvCOmc-gBB3MmQmstxFEWi_Czu8/s1600/foto_mat_25501.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaQSB9VoYRB8XxsttQHyqNFtmAbUlGkZtmUjU-BmCvSAJDnL0Fq93I0wC1bklYU-td8DY600Z215asy16-dtAG9otlV3456W8qn-LRD5W1ltnIQZV3YvCOmc-gBB3MmQmstxFEWi_Czu8/s320/foto_mat_25501.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Helv;"><span style="font-size: small;">Para mim o significado maior desta eleição é consolidar a ruptura que Lula e o PT instauraram na história política brasileira. Derrotaram as elites econômico-financeiras e seu braço ideológico a grande imprensa comercial. Notoriamente, elas sempre mantiveram o povo à margem da cidadania, feito, na dura linguagem de nosso maior historiador mulato, Capistrano de Abreu,"capado e recapado, sangrado e ressangrado". Elas estiveram montadas no poder por quase 500 anos. Organizaram o Estado de tal forma que seus privilégios ficassem sempre salvaguradados. Por isso, segundo dados do Banco Mundial, são aquelas que, proporcionalmente, mais acumulam no mundo e se contam, política e socialmente, entre as mais atrasadas e insensíveis. São vinte mil famílias que, mais ou menos, controlam 46% de toda a riqueza nacional, sendo que 1% delas possui 44% de todas as terras. Não admira que estejamos entre os paises mais desiguais do mundo, o que equivale dizer, um dos mais injustos e perversos do planeta. Até a vitória de um filho da pobreza, Lula, a casa grande e a senzala constituíam os gonzos que sustentavam o mundo social das elites. A casa grande não permitia que a senzala descobrisse que a riqueza das elites fôra construida com seu trabalho superexplorado, com seu sangue e suas vidas, feitas carvão no processo produtivo. Com alianças espertas, embaralhavam diferentemente as cartas para manter sempre o mesmo jogo e, go zadores, repetiam:"façamos nós a revolução antes que o povo a faça". E a revolução consistia em mudar um pouco para ficar tudo como antes. Destarte, abortavam a emergência de um outro sujeito histórico de poder, capaz de ocupar a cena e inaugurar um tempo moderno e menos excludente. Entretanto, contra sua vontade, irromperam redes de movimentos sociais de resistência e de autonomia. Esse poder social se canalizou em poder político até conquistar o poder de Estado. Escândalo dos escândalos para as mentes súcubas e alinhadas aos poderes mundiais: um operário, sobrevivente da grande tribulação, representante da cultura popular, um não educado academicamente na escola dos faraós, chegar ao poder central e devolver ao povo o sentimento de dignidade, de força histórica e de ser sujeito de uma democracia republicana, onde "a coisa pública", o social, a vida lascada do povo ganhasse centralidade. Na linha de Gandhi, Lula anunciou: "não vim para administrar, vim para cuidar; empresa eu administro, um povo vivo e sofrido eu cuido". Linguagem inaudita e instauradora de um novo tempo na política brasileira. A "Fome Zero", depois a "Bolsa Família", o "Crédito consignado", o "Luz para todos", a "Minha Casa, minha Vida", a "Agricultura familiar", o "Prouni", as "Escolas profissionais", entre outras iniciativas sociais permitiram que a sociedade dos lascados conhecesse o que nunca as elites econômico-financeiras lhes permitiram: um salto de qualidade. Milhões passaram da miséria sofrida à pobreza digna e laboriosa e da pobreza para a classe média. Toda sociedade se mobilizou para melhor. Mas essa derrota inflingida às elites excludentes e anti-povo, deve ser consolidada nesta eleição por uma vitória convincente para que se configure um "não retorno definitivo" e elas percam a vergonha de se sentirem povo brasileiro assim como é e não como gostariam que fosse.Terminou o longo amanhecer. Houve três olhares sobre o Brasil. Primeiro, foi visto a partir da praia: os índios assistindo a invasão de suas terras. Segundo, foi visto a partir das caravelas: os portugueses "descobrindo/encobrindo" o Brasil. O terceiro, o Brasil ousou ver-se a si mesmo e aí começou a invenção de uma república mestiça étnica e culturalmente que hoje somos. O Brasil enfrentou ainda quatro duras invasões: a colonização que dizimou os indígenas e introduziu a escravidão; a vinda dos povos novos, os emigrantes europeus que substituirem índios e escravos; a industrialização conservadora de substituição dos anos 30 do século passado mas que criou um vigoroso mercado interno e, por fim, a globalização econômico-financeira, inserindo-nos como sócios menores. Face a esta história tortuosa, o Brasil se mostrou resiliente, quer dizer, enfrentou estas visões e intromissões, conseguindo dar a volta por cima e aprender de suas desgraças. Agora está colhendo os frutos. Urge derrotar aquelas forças reacionárias que se escondem atrás do candidato da oposição. Não julgo a pessoa, coisa de Deus, mas o que representa como ator social. Celso Furtado, nosso melhor pensador em economia, morreu deixando uma advertência, título de seu livro A construção interrompida (1993):"Trata-se de saber se temos um futuro como nação que conta no devir humano. Ou se prevalecerão as forças que se empenham em interromer o nosso processo histórico de formação de um Estado-nação"(p.35). Estas não podem prevalecer. Temos condições de completar a construção do Brasil, derrotando-as com Lula e as forças que realizarão o sonho de Celso Furtado e o nosso. <br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: Helv;"><span style="font-size: small;">Leonardo Boff autor de Depois de 500 anos: que Brasil queremos, Vozes (2000). </span></span></b></div></span></span>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-48703263287302906322010-09-17T19:08:00.000-03:002010-09-17T19:08:24.879-03:00Criação de empregos favoreceu quase dois milhões em oito meses<div class="tit-post"></div><div class="data-post">17/09/2010</div><div class="entry txt-post"><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/wp-content/uploads/trabalho1.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="trabalho" class="alignleft size-thumbnail wp-image-21372" height="320" src="http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/wp-content/uploads/trabalho1-150x150.jpg" title="trabalho" width="320" /></a><strong> </strong>O número de trabalhadores que conquistaram emprego com carteira assinada no mês de agosto superou em quase 300.000 o número de demitidos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho. Pelos dados divulgados ontem, a economia gerou 1,95 milhão de postos de trabalho entre janeiro e fim de agosto. É o maior volume de empregos criados no período desde 1991.<strong></strong></div><div> </div><div style="text-align: justify;"> Comparada à de agosto do ano passado, a geração de empregos formais em agosto deste ano cresceu quase 24%.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> O setor de serviços foi o que gerou mais postos de trabalho – 128.000 do total de 299.415. A indústria da transformação gerou mais de 70.000 empregos e o comércio mais de 65.000.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> O Caged mostra também que a criação de novos empregos no estado do Rio alcançou, em agosto, o maior volume desde 1992. Quase 25.000 trabalhadores fluminenses conquistaram vagas com carteira assinada, graças aos preparativos para a Copa do Mundo de futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ele afirmou que há, no estado, forte investimento nas áreas de construção civil, comércio e serviço.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Em São Paulo, os setores de serviços, comércio e indústria geraram 90.633 empregos. Na Região Nordeste, o melhor desempenho do mercado de trabalho foi identificado em Pernambuco, sob forte influência das contratações para a safra de cana-de-açúcar.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> O ministro do Trabalho previu que a geração de empregos baterá novo recorde em setembro. E manteve a expectativa de que serão preenchidas, neste ano, 2,5 milhões de vagas.</div></div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-8086482090690866532010-09-12T19:48:00.000-03:002010-09-12T19:48:01.398-03:00Ex-ouvidor denuncia que PSDB opera “central de espionagem”<div class="tit-post"></div><div class="data-post">10/09/2010</div><div class="entry txt-post"> <div><strong></strong></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-OWTW38UF8a7L9bl9s_Vslvq_Ippa6gomo_4147zRVMmZrs0fyKHrdZUHx7W0VvZwHM8LBwGAb64iGR18VdTPom56QIgOlDh32cUdTtYnCVzv0c2haq6wWqIXUkAHAQjcoBOB0pirFr4/s1600/arapongagem-Paiani-150x150.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-OWTW38UF8a7L9bl9s_Vslvq_Ippa6gomo_4147zRVMmZrs0fyKHrdZUHx7W0VvZwHM8LBwGAb64iGR18VdTPom56QIgOlDh32cUdTtYnCVzv0c2haq6wWqIXUkAHAQjcoBOB0pirFr4/s320/arapongagem-Paiani-150x150.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><strong></strong><strong>Paiani afirma que esquema de espionagem tem, pelo menos, dois anos</strong></div><div> </div><div style="text-align: justify;"><strong>AYRTON CENTENO</strong></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Adão Paiani, afirmou ontem que existe “uma central de espionagem” no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Ele assegura que o sistema funciona há mais de dois anos como “uma política institucional” do Governo Yeda Crusius (PSDB) para “espionar adversários políticos”. Também serviria para “pressionar políticos que não se alinham com o governo, perseguir ex-integrantes do governo que tenham se rebelado com as práticas que ocorrem lá dentro”. As declarações do ex-ouvidor foram dadas ao site Sul21. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Paiani respondeu pela ouvidoria até maio de 2009, quando foi exonerado. Ele alega, aliás, ignorar por qual razão foi afastado. Seu nome é o primeiro nome da lista de 33 pessoas liberada pelo promotor de justiça, Amílcar Macedo, responsável pelo caso, que tiveram suas informações acessadas através do Sistema de Consultas Integradas, do Palácio Piratini. Entre as outras vítimas estão o ex-ministro Tarso Genro, candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, seu coordenador de campanha Flávio Koutzii, vários diretórios do PT, um senador, três deputados, além de outros políticos, advogados, jornalistas e policiais. O autor dos acessos está preso há uma semana. É o sargento César Rodrigues de Carvalho, funcionário da Casa Militar do governo tucano.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Dois meses antes de sua saída, o então ouvidor comunicou à governadora o emprego irregular do sistema. A decisão ocorreu depois que recebeu denúncia anônima sobre o uso indevido do equipamento por Ricardo Lied, então chefe de gabinete de Yeda. Paiani soube que Lied aparecia em escutas telefônicas reportando-se a uma investigação irregular de um adversário político, o petista Luis Fernando Schimdt, candidato a prefeito do município de Lajeado. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Hoje, ele admite: “ingenuamente achei que ela não tinha conhecimento”. O ex-ouvidor garante que “tudo isto que está vindo à tona agora (…) é algo que eu já havia denunciado quando da minha saída do governo. São exatamente os mesmos agentes, as mesmas práticas. Nada mudou”.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Paiani supõe até mesmo que o resultado da CPI da Corrupção, da Assembleia Legislativa – que averiguou a desaparição de R$ 344 milhões dos cofres estaduais – teria sido atingido pelo monitoramento, que serviria para pressionar deputados.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Na época, segundo Paiani, a governadora respondeu-lhe que iria mandar investigar o que estava acontecendo. Além de Yeda, a denúncia teria chegado também ao chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel e ao secretário da Transparência e da Probidade Administrativa, Francisco Luçardo. “E todos silenciaram”, relatou o ex-ouvidor.</div></div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-21719518082529658922010-09-10T22:07:00.000-03:002010-09-10T22:07:58.552-03:00Revista mostra empresa da filha de Serra e da irmã de Daniel Dantas promovendo intensa quebra de sigilo bancário<h3 class="post-title"> <a href="http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/09/revista-mostra-empresa-da-filha-de.html"></a> </h3><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW6ZeEL9y3TUdbCuM5ozlhdriVZGHsNQKJ2y7fgQZAp9iSQoR0pwqwEKqNsrDyrt_3s4TYuXl8uMNx17Rqp8Q-yvXO1gF7jPTE6hfM_L7Eh5NLjtuZhfVphZSJPVxUYs4JdMFDgTva20Q/s1600/carta_capital.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW6ZeEL9y3TUdbCuM5ozlhdriVZGHsNQKJ2y7fgQZAp9iSQoR0pwqwEKqNsrDyrt_3s4TYuXl8uMNx17Rqp8Q-yvXO1gF7jPTE6hfM_L7Eh5NLjtuZhfVphZSJPVxUYs4JdMFDgTva20Q/s320/carta_capital.jpg" width="248" /></a></div>A revista Carta Capital desta semana traz reportagem de Leandro Fortes que deixa o Zé Baixaria e seus papagaios na imprensa em uma sinuca de bico:<br />
Por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC e José Serra (PSDB), a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.<br />
A Decidir.com foi resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra com a irmã de Daniel Dantas.<br />
O primeiro ramo de atividade da empresa era "assessorar licitações públicas".<br />
Depois, a empresa resolveu ser uma concorrente da Serasa.<br />
Fez um acordo com o Banco do Brasil e através disso conseguiu abrir sigilos bancários.<br />
O notável empreendimento de Miami conseguiu também a proeza de abrir e divulgar a lista negra do Banco Central.<br />
O jornal Folha de São Paulo, na época, abriu o sigilo de 700 autoridades que passaram cheques sem fundo.<br />
O então presidente da Câmara, Michel Temer, oficiou o Banco Central.<br />
E, a partir daí, houve uma operação abafa demo-tucana.<br />
O Banco Central, a Polícia Federal, o Ministério da Fazenda, Procurador Geral da República não fizeram nada.<br />
Faltava pouco para a eleição presidencial de 2002, quando José Serra tomou a surra de 61% a 39%.<br />
Esta edição da Carta Capital é mais um marco desnudando a hipocrisia e rede de mentiras demo-tucana. (Do <a href="http://www.conversaafiada.com.br/politica/2010/09/10/filha-de-serra-fez-a-maior-quebra-de-sigilos-do-mundo/">Conversa Afiada</a>)Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-3205099638531181962010-09-08T14:11:00.000-03:002010-09-08T14:11:27.685-03:00O fato novo: a bomba virou um traque<h2 class="title"></h2><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> 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Quem, nas duas últimas semanas, leu os colunistas dos “grandes jornais” (os três maiores de São Paulo e Rio) deve ter notado a insistência com que falaram (ou deixaram implícito) que as eleições presidenciais não estavam definidas. Contrariando o que as pesquisas mostravam (a avassaladora dianteira de Dilma), fizeram quase um coro de que “nada era definitivo”, pois fatos novos poderiam alterar o cenário.<br />
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Talvez imaginassem (desconfiassem, soubessem) que uma “bomba” iria explodir. Tão poderosa que mudaria tudo. De favorita inconteste, Dilma (quem sabe?) desmoronaria, viraria poeira.<br />
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Veio o fato novo: o “escândalo da Receita”. Durante dias, foi a única manchete dos três jornais. É muito? Certamente que sim, mas é pouco, em comparação ao auxílio luxuoso da principal emissora de televisão do país. Fazia tempo que um evento do mundo político não ganhava tanto destaque em seus telejornais. Houve noites em que recebeu mais de 10 minutos de cobertura (com direito a ser tratado com o tom circunspecto que seus apresentadores dedicam aos “assuntos graves”).<br />
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Hoje, passados 15 dias de quando “estourou” o “escândalo”, as pesquisas mostram que seu impacto foi nulo. A “bomba” esperada pelos que torciam pelo fato novo virou um traque.<a name='more'></a><br />
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Por mais que os “grandes” jornais tenham se esforçado para fazer do “escândalo da Receita” um divisor de águas, ele acabou sendo nada. Tudo continuou igual: Dilma lá na frente, Serra lá atrás.<br />
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Tivemos, nesses dias, uma espécie de dueto: um dia, essa imprensa publicava alguma coisa; no outro, a comunicação da campanha Serra a amplificava, dando-lhe “tom emocional”. No terceiro, mais um “fato” era divulgado, alimentando a campanha com um novo conteúdo. E assim por diante.<br />
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Um bom exemplo: o “lado humano” da filha de Serra ser alvo dos malfeitores por trás do “escândalo”. Noticiado ontem, virou discurso de campanha no dia seguinte, com direito a tom lacrimejante: “estão fazendo com a filha do Serra o mesmo que fizeram com a filha do Lula”.<br />
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Há várias razões para que a opinião pública tenha tratado com indiferença o “escândalo”. A primeira é que ele, simplesmente, não atingiu a imensa maioria do eleitorado, por lhe faltarem os ingredientes necessários a se tornar interessante. O mais óbvio: o que, exatamente, estava sendo imputado a Dilma na história toda? Se, há mais de ano, alguém violou o sigilo tributário de Verônica Serra e de outras pessoas ligadas ao PSDB, o que a candidata do PT tem a ver com isso? É culpa dela? Foi a seu mando? Em que sua candidatura se beneficiou?<br />
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A segunda razão tem a ver, provavelmente, com a dificuldade de convencer as pessoas que o episódio comprove o “aparelhamento do estado pelo PT” ou, nas palavras do candidato tucano, a “instrumentalização” do governo pelo partido. Será que é isso mesmo que ele revela?<br />
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Se a Receita Federal fosse “aparelhada” ou “instrumentalizada”, por que alguém, a mando do PT (ou da campanha), precisaria recorrer a um estratagema tão tosco? Por que se utilizaria dos serviços de um despachante, mancomunado com funcionários desonestos? Não seria muito mais rápido e barato acessar diretamente os dados de quem quer que seja?<br />
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Não se discute aqui se alguém quis montar um dossiê anti-Serra ou se ele chegou a existir. Sobre isso, sabemos duas coisas: 1) é prática corrente na política brasileira (e mundial) a busca de informações sobre adversários, que muitas vezes ultrapassa os limites legais; 2) o tal dossiê nunca foi usado. As vicissitudes da candidatura Serra ao longo da eleição não têm nada a ver com qualquer dossiê.<br />
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O próprio “escândalo” mostra que a Receita Federal possui sistemas que permitem constatar falhas de segurança, rastrear onde ocorrem e identificar responsáveis. É possível que, às vezes, alguém consiga driblá-los. No caso em apreço, não.<br />
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No mundo perfeito, a Receita é inexpugnável, não existem erros médicos na saúde pública, todos os professores são competentes, não há guardas de trânsito que aceitam uma “cervejinha”. Na vida real, nada disso é uma certeza.<br />
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Todos esperam que o governo faça o que deve fazer no episódio (e em todas as situações do gênero): investigue as falhas e puna os responsáveis. Ir além, fazendo dele um “escândalo eleitoral”, é outra coisa, que não convence, pelo que parece, a ninguém.</div>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-51461983039793435192010-09-07T11:01:00.000-03:002010-09-07T11:01:43.197-03:00MP divulga lista de espionados por segurança de Yeda Crusius<div class="titulo"></div><div class="linhafina">Relação de nomes espionados por sargento que trabalhava na segurança da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), inclui políticos (como os do ex-ministro da Justiça e candidato ao governo gaúcho, Tarso Genro, do PT, e do senador Sérgio Zambiasi, do PTB) filhos de políticos (incluindo pesquisas de fotos de crianças), jornalistas (entre os quais o do editor da Carta Maior), delegados, oficiais da polícia e das forças armadas, e integrantes do Judiciário. Sargento foi preso semana passada acusado de cobrar propinas de proprietários de máquinas cala-níqueis, usando carros oficiais do governo.</div><div class="headline-link">Marco Aurélio Weissheimer</div><div class="texto">O promotor Amílcar Macedo, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, divulgou na manhã desta segunda-feira a primeira edição do “listão” de espionados pelo sargento César Rodrigues de Carvalho, que estava lotado na Casa Militar do governo estadual onde trabalhava como segurança da governadora Yeda Crusius (PSDB). O sargento foi preso sexta-feira acusado de extorquir proprietários de máquinas caça-níqueis (usando carros oficiais do governo nesta tarefa) e de obstaculizar as investigações sobre o caso.</div><a name='more'></a><br />
A lista é longa e inclui políticos (como os do ex-ministro da Justiça e candidato ao governo gaúcho, Tarso Genro (PT), e do senador Sérgio Zambiasi (PTB) filhos de políticos (incluindo pesquisas de fotos de crianças), jornalistas (entre os quais o meu, editor da Carta Maior e do blog RS Urgente), delegados, oficiais da polícia e das forças armadas, uma desembargadora e longo elenco. Segundo as investigações da promotoria, o sargento fazia, pelo menos, dois tipos de investigações: uma para levantar dados sobre a vida do investigado e outra para saber se a pessoa estava sendo investigado por algo ou alguém.<br />
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Na entrevista coletiva que concedeu sexta-feira, o promotor revelou que as “pesquisas” que o sargento realizava no sistema integrado de consultas da Secretaria de Segurança eram utilizadas também para avisar pessoas sobre operações da Brigada Militar, da Polícia Civil, do MP e do Judiciário, informando, por exemplo, sobre mandados de prisão que seriam executados. “Ele tinha acesso inclusive a processos judiciais e a investigações em curso no Ministério Público. Além disso estava acessando dados sobre diretórios de um partido político (o PT, no caso). “Não consigo entender que tipo de perigo ou ameaça à governadora poderia justificar o acesso a esses dados”, observou Macedo.<br />
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Ainda segundo a promotoria, entre janeiro de 2009 e agosto de 2010, o sargento acessou o sistema de consultas integradas mais de 10 mil vezes. O promotor informou que também estão sendo investigados dois oficiais da Brigada Militar e duas pessoas que trabalham no governo Yeda. A questão mais importante agora é saber a mando de quem o sargento agia. Pelos elementos reunidos pela investigação até agora, o promotor não acredita que ele agia por conta própria. <br />
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<b>“Foi montada uma rede de dossiês durante a CPI da Corrupção”</b><br />
O advogado e ex-ouvidor da Secretaria Estadual de Segurança Pública, Adão Paiani, anunciou hoje que cobrará um posicionamento do presidente da seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Lamachia, sobre os episódios envolvendo a espionagem de políticos, jornalistas, policiais e outras autoridades desde o interior do Palácio Piratini. Para Paiani, a OAB foi conivente com essa situação quando ele denunciou o uso do aparato de segurança do Estado para espionar adversários políticos do governo Yeda. O ex-ouvidor também entrará em contato com a deputada Stela Farias (PT), que presidiu a CPI da Corrupção, para discutir medidas diante das evidências de pressões e ameaças contra parlamentares durante as investigações de denúncias de corrupção envolvendo o governo estadual.<br />
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Em março de 2009, Paiani denunciou a prática e divulgou gravações onde o então chefe de gabinete da governadora, Ricardo Lied (hoje atuando na coordenação da campanha de Yeda) conversava com o ex-presidente da Câmara Municipal de Lajeado, Márcio Klaus (PSDB). Entre outras coisas, eles falavam sobre a substituição do delegado regional da Polícia Civil e do comandante da Brigada Militar na região, que havia prendido Klaus em flagrante por crime eleitoral. E também sobre uma investigação da vida do ex-deputado estadual Luiz Fernando Schmidt (PT), então candidato à prefeitura de Lajeado. Paiani acusou Lied de tráfico de influência e de crime eleitoral e acabou saindo do governo. Ele entregou um CD com as gravações para a OAB, mas o assunto caiu no esquecimento. “Como não conseguiram apurar nada contra mim, resolveram deixar tudo por isso mesmo”, diz Paiani que voltará agora a cobrar um posicionamento da entidade e de seu presidente.<br />
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A prisão do sargento que era segurança de Yeda na Casa Militar, acrescente Paiani, lança luz também sobre algo que ocorreu durante a CPI da Corrupção. A revelação de que mesmo filhos de parlamentares tiveram dados (e fotos) acessados é gravíssimo. Para Paiani, o resultado da CPI na Assembléia (boicotada pelo governo e por sua base parlamentar) está diretamente ligado a este de rede de espionagem. “Muitos deputados, inclusive da base do governo, foram ameaçados e pressionados. Os fatos divulgados agora mostram que foi montada uma rede de dossiês. O elevado número de acessos ao Sistema Integrado de Consultas deve-se a isso”, observa.<br />
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O cruzamento dos dados do volume de acessos e dos nomes de quem foi investigado com o período da CPI da Corrupção (e também do processo de impeachment que tramitou na Assembléia) pode trazer novidades sobre o caso. Durante a CPI, eram freqüentes os relatos nos corredores da Assembléia de que integrantes da Casa Militar do governo Yeda estavam investigando a vida de parlamentares. Agora há uma prova concreta de que isso realmente aconteceu.Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-41250488353764477402010-09-05T10:00:00.000-03:002010-09-05T10:00:06.750-03:00Jornal do Brasil responde a Luiz Garcia<span style="font-family: 'Trebuchet ms','Lucida sans',Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: medium;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="border-width: 0px; font-size: 12px; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> <div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 10px; font-weight: bolder; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> <div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> JB Online</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZm7l_J5CkPJMesUt8LgkVh6FCH0ElYNBhmLnUJkQbg-aSpmizBj56OhQgGuEXoKcGEM2LcFd18V3y1-PBEeqOLGiaNBNo_pvUripp2mriR6Jo0hPARmFmtbe7g6t-uYp5g5mFLZKWTvs/s1600/30-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZm7l_J5CkPJMesUt8LgkVh6FCH0ElYNBhmLnUJkQbg-aSpmizBj56OhQgGuEXoKcGEM2LcFd18V3y1-PBEeqOLGiaNBNo_pvUripp2mriR6Jo0hPARmFmtbe7g6t-uYp5g5mFLZKWTvs/s320/30-1.jpg" width="146" /></a></div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> DA REDAÇÃO - Em artigo intitulado 'JB', publicado na edição de 3.9.2010 de O Globo, o jornalista Luiz Garcia incorpora a cômica figura formulada pelo Embaixador Roberto Campos para caracterizar integrantes da pseudo-intelectualidade brasileira – o “arrognante”, personagem que mistura arrogância com ignorância.</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> A soberba recém-adquirida e a confortável superficialidade de Luiz Garcia são financiadas pelas benesses do oligopólio midiático a que serve.</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> Nos últimos dias, grandes jornalistas, como Miriam Leitão, analisaram profundamente a trajetória do Jornal do Brasil na TV Globo e no Globo. Outros, em vez de examinar a dinâmica tecnológica que fez o JB tornar-se o primeiro 100% digital do País, optaram por rememorar com nostalgia o JB dos anos 1950, 60 e 70.</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> Garcia, no entanto, em vez de analisar a evolução de técnicas e costumes, arroga-se ministrar lições de moral. O acidental professor de ética ensina: “o negócio do jornalismo tem uma característica rara e vital: é negócio, mas também é serviço público”. Como se essa característica não estivesse também presente em empresas de alimentação, remédios, hospitais, transportes, águas urbanas ou mesmo a padaria da esquina.</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> Que deve achar Luiz Garcia do (des)serviço público prestado à reconstrução democrática no país pela empresa a que fisiologicamente se ligou?</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> Talvez Garcia considere a mão que o alimenta, e a que agora Garcia retribui avassalado, o exemplo mais perfeito de ética jornalística e concorrencial. Ora, alguém com honestidade intelectual e mínimo conhecimento da história recente do País pode achar que a Globo ou O Globo são esses campeões da moral?</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> Os brasileiros não esquecem episódios desastrosos protagonizados pela empresa que sustenta Luiz Garcia. Nos anos 60 e 70, publicações como o Jornal do Brasil resistiram com altivez aos senhores da noite. Já O Globo cumpriu ordens obedientemente, às vezes com animação. Tornou-se o jornal preferido do governo autoritário.</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> O jornal de Luiz Garcia estampava em editorial no fatídico 1o. de abril de 1964, primeiro dia da implantação da Ditadura: “Ressurge a Democracia! Vive a Nação dias gloriosos“. Não surpreende se um Editorial como esse tenha sido escrito por Luiz Garcia.</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> Pretenso professor de moral, Luiz Garcia defende em seu artigo: “O jornal exerce o comércio de vender espaço para anunciantes, mas tem de fazê-lo segundo normas éticas”.</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> A etiqueta de Garcia o faz olhar para o lado quando seu jornal pratica o dumping e pressões quase criminosas contra anunciantes. Todo o mercado publicitário brasileiro sofre com a prática do monopólio. Por ele, impõem-se veículos “globais” a agências de publicidade e clientes. O Globo, ao exercer política de “exclusividade”, pratica níveis de descontos comerciais em que, caso o cliente anuncie em outro veículo, é ameaçado de retaliação.</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> As agências – e todos os outros veículos de comunicação no Brasil – são vitima dessa política, assim como dos incentivos dos veículos "globais". São as bonificações de volume, os conhecidos “BVs”, com prêmios em dinheiro – recompensa por determinados patamares de faturamento que atinjam. Espécie de aliciamento a que, constrangidas, as agências se submetem.</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> E pensar que Garcia, ao menos no nível do discurso, se arvora homem de supostos princípios de esquerda a que cosmeticamente abraçou em anos não muito distantes.</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> É um erro achar que Luiz Garcia seja alheio à “ética” concorrencial do jornal que o paga. Garcia, bastante conhecido no meio jornalístico por seu adesismo, é remunerado por uma empresa campeã do capitalismo cartorial.</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> E aí Garcia tem razão: de fato, o leitor não é bobo.</div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 1.2em; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> </div></div><div style="border-width: 0px; color: #2a2a2a; font-size: 10px; font-weight: bolder; line-height: 1.4em; list-style-type: none; padding: 0px; text-decoration: none;"> <span style="background-color: #ffff33;">22:56 - 03/09/2010</span></div></div></span>Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-733436515931356845.post-51575289480131373942010-09-03T10:31:00.001-03:002010-09-03T10:32:11.028-03:00Economia cresceu 1,2% no 2º trimestre de 2010, diz IBGE<b><span style="font-size: small;">Na comparação com o segundo trimestre de 2009, expansão foi de 8,8%.</span></b><br />
<div class="materia-titulo"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHVTGHZrGiLQCXoLs1LYrlMPOEjgNoTlGgYQ3gArJHGt5WJAojb1vs2LZTcBuZYkydDsgI7Ow8zH1cZGq_T6Z6PPZ8_2dUQenh6atDcRRCcJ3AiwP0tdJq7nOiV9CQ6NiWxJtQ8GW8XR4/s1600/images3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHVTGHZrGiLQCXoLs1LYrlMPOEjgNoTlGgYQ3gArJHGt5WJAojb1vs2LZTcBuZYkydDsgI7Ow8zH1cZGq_T6Z6PPZ8_2dUQenh6atDcRRCcJ3AiwP0tdJq7nOiV9CQ6NiWxJtQ8GW8XR4/s320/images3.jpg" width="320" /></a></div><h2><b><span style="font-size: small;">Crescimento ficou acima das expectativas do governo.</span></b></h2></div><div class="materia-assinatura-letra"><div class="materia-assinatura"><div class="vcard author"><span class="adr"> <span class="locality">Do G1, em São Paulo e no Rio</span> </span> </div></div><div class="materia-impressao"><a href="http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/09/economia-cresceu-12-no-2-trimestre-de-2010-diz-ibge.html#" title="Imprimir"><br />
</a> </div></div>A economia brasileira teve crescimento de 1,2% no segundo trimestre de 2010 (de abril a junho) em relação ao trimestre anterior, informou nesta sexta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).<br />
Na comparação com o segundo trimestre de 2009, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas no país, cresceu 8,8%.<br />
<div class="foto componente_materia midia-largura-620"><img alt="Variações do Produto Interno Bruto brasileiro" height="465" src="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/09/03/620x465_pib_expansao.jpg" title="Variações do Produto Interno Bruto brasileiro" width="620" /><b>Variações do Produto Interno Bruto brasileiro (Foto: Editoria de Arte/G1)</b></div>“Se o ano tivesse terminado agora, o PIB teria crescido 5,1%”, disse Rebeca Palis, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE.<br />
No primeiro trimestre deste ano, na comparação com o quarto trimestre de 2009, <a href="http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/06/economia-brasileira-cresceu-9-no-1-trimestre-diz-ibge.html">a expansão do PIB foi de 2,7%</a>.<br />
No semestre, de janeiro a junho, o PIB cresceu 8,9% em relação ao mesmo período de 2009. De acordo com o IBGE, esse foi o melhor desempenho histórico para um semestre desde o início da série, em 1996.<br />
Em valores correntes, o PIB somou R$ 900,7 bilhões. A taxa de investimento no segundo trimestre foi de 17,9% do PIB, resultado superior à taxa verificada no mesmo período de 2009 (15,8%). A taxa de poupança, que ficou em 18,1%, também superou a de 2009 (16%).Paulo Morani Confiançahttp://www.blogger.com/profile/03345158254903348346noreply@blogger.com